Investing.com – Os contratos futuros de cobre mantiveram suas perdas durante as negociações europeias da manhã desta quinta-feira, após a Itália ter visto os custos do seu endividamento aumentarem para o maior nível desde dezembro em um leilão de títulos públicos de curto prazo realizado no início do dia.
Os investidores também permaneceram cautelosos antes da reunião de cúpula da União Europeia (UE), programada para começar nesta tarde em Bruxelas.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, os futuros de cobre para entrega em setembro foram negociados a US$ 3,333 por libra-peso durante as negociações europeias da manhã, recuando 0,7%.
Anteriormente, os preços caíram até 0,8%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 3,330 por libra-peso. Os preços atingiram uma baixa de três semanas, US$ 3,256 por libra-peso, em 22 de junho.
Os preços do cobre mantiveram suas perdas após o Tesouro da Itália ter vendido € 2,5 bilhões em títulos públicos de cinco anos a um rendimento médio de 5,84%, o maior desde dezembro, e acima dos 5,66% de um leilão semelhante no mês passado.
A Itália também vendeu € 2,92 bilhões em títulos públicos de dez anos a um rendimento médio de 6,19%, o maior desde janeiro, e acima dos 6,03% de um leilão semelhante no mês passado. A relação “taxa de cobertura” ficou em um fraco 1,283, abaixo dos 1,40 de um leilão semelhante em maio.
Após o leilão, o rendimento dos títulos italianos de 10 anos ficou em 6,21%, acima dos 6,20% atingidos na quarta-feira.
Enquanto isso, o rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos subiu para 6,97%, pairando próximo do limite crítico de 7%, que fez Grécia, Irlanda e Portugal solicitarem auxílio financeiro internacional.
O sentimento do mercado permaneceu frágil antes da reunião de cúpula da UE, que deve ter início nesta tarde, em meio a preocupações de que as negociações não resultarão em medidas efetivas para reforçar a integração fiscal e permitir que os fundos de resgate da zona do euro comprem dívida pública.
As esperanças de que os líderes europeus farão algum progresso quanto ao tratamento da crise da dívida na zona do euro desapareceram após a chanceler alemã Angela Merkel ter reiterado sua oposição à ideia de emissão de títulos conjuntos (eurobons) da zona do euro, na quarta-feira.
Somando-se ao ambiente de aversão ao risco, uma autoridade do governo alemão indicou que a reunião da UE não resultará em quaisquer decisões detalhadas e advertiu contra expectativas muito altas entre os investidores antes do fim da reunião.
A Europa, como uma região, ocupa a segunda posição na demanda global pelo metal industrial. Os preços acompanharam a confiança dos investidores com relação à crise da dívida da zona do euro nos últimos meses.
Os preços do cobre estão em rápido declínio desde o início de maio, perdendo aproximadamente 14%, em meio a crescentes preocupações com uma crise da dívida cada vez maior na zona do euro e com uma desaceleração mais profunda do que o esperado na China.
Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da Europa.
Na divisão Comex, o ouro para entrega em agosto caiu 0,55%, para US$ 1.569,45 por onça-troy, ao passo que a prata para entrega em setembro recuou 0,7%, para US$ 26,80 por onça-troy.
Os investidores também permaneceram cautelosos antes da reunião de cúpula da União Europeia (UE), programada para começar nesta tarde em Bruxelas.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, os futuros de cobre para entrega em setembro foram negociados a US$ 3,333 por libra-peso durante as negociações europeias da manhã, recuando 0,7%.
Anteriormente, os preços caíram até 0,8%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 3,330 por libra-peso. Os preços atingiram uma baixa de três semanas, US$ 3,256 por libra-peso, em 22 de junho.
Os preços do cobre mantiveram suas perdas após o Tesouro da Itália ter vendido € 2,5 bilhões em títulos públicos de cinco anos a um rendimento médio de 5,84%, o maior desde dezembro, e acima dos 5,66% de um leilão semelhante no mês passado.
A Itália também vendeu € 2,92 bilhões em títulos públicos de dez anos a um rendimento médio de 6,19%, o maior desde janeiro, e acima dos 6,03% de um leilão semelhante no mês passado. A relação “taxa de cobertura” ficou em um fraco 1,283, abaixo dos 1,40 de um leilão semelhante em maio.
Após o leilão, o rendimento dos títulos italianos de 10 anos ficou em 6,21%, acima dos 6,20% atingidos na quarta-feira.
Enquanto isso, o rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos subiu para 6,97%, pairando próximo do limite crítico de 7%, que fez Grécia, Irlanda e Portugal solicitarem auxílio financeiro internacional.
O sentimento do mercado permaneceu frágil antes da reunião de cúpula da UE, que deve ter início nesta tarde, em meio a preocupações de que as negociações não resultarão em medidas efetivas para reforçar a integração fiscal e permitir que os fundos de resgate da zona do euro comprem dívida pública.
As esperanças de que os líderes europeus farão algum progresso quanto ao tratamento da crise da dívida na zona do euro desapareceram após a chanceler alemã Angela Merkel ter reiterado sua oposição à ideia de emissão de títulos conjuntos (eurobons) da zona do euro, na quarta-feira.
Somando-se ao ambiente de aversão ao risco, uma autoridade do governo alemão indicou que a reunião da UE não resultará em quaisquer decisões detalhadas e advertiu contra expectativas muito altas entre os investidores antes do fim da reunião.
A Europa, como uma região, ocupa a segunda posição na demanda global pelo metal industrial. Os preços acompanharam a confiança dos investidores com relação à crise da dívida da zona do euro nos últimos meses.
Os preços do cobre estão em rápido declínio desde o início de maio, perdendo aproximadamente 14%, em meio a crescentes preocupações com uma crise da dívida cada vez maior na zona do euro e com uma desaceleração mais profunda do que o esperado na China.
Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da Europa.
Na divisão Comex, o ouro para entrega em agosto caiu 0,55%, para US$ 1.569,45 por onça-troy, ao passo que a prata para entrega em setembro recuou 0,7%, para US$ 26,80 por onça-troy.