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Futuros de grãos em cenário misto; trigo sai de baixa de 7 meses

Publicado 14.02.2013, 09:00
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Investing.com – Os contratos futuros de grãos apresentaram cenário misto nas negociações europeias da manhã desta quinta-feira, com os preços do trigo saindo da baixa de sete meses atingida na última sessão uma vez que os investidores retornaram ao mercado em busca de barganhas, mas os ganhos ficaram limitados após as previsões meteorológicas terem indicado melhora no clima para as safras dos EUA.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de trigo para entrega em março foram negociados a US$ 7,3862 por bushel, subindo 0,35% no dia. O contrato de março subiu até 0,6% no início da sessão, para US$ 7,4062 por bushel, uma alta diária.

Na quarta-feira, o contrato de março caiu para US$ 7,2287 por bushel, o nível mais fraco desde 29 de junho.

Os preços do trigo ficaram sob forte pressão de venda nas últimas sessões uma vez que as preocupações com as condições das safras nas Grandes Planícies dos EUA diminuíram após queda de chuva e de neve na região atingida pela seca durante o fim de semana.

Os traders de trigo vêm acompanhando atentamente o clima e as condições das safra nesta área, onde uma seca prolongada ameaça a safra de trigo de inverno plantada recentemente.

O sentimento em relação ao grão ficou pessimista após a projeção pessimista de safra do governo norte-americano divulgada na semana passada, que apontou que as reservas globais de trigo do final do ano ficarão em 176,73 milhões de toneladas, acima da estimativa do mês passado de 176.64 milhões.Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 6,9588 por bushel, pouco alterados no dia. O contrato de março foi negociado numa faixa entre US$ 6,9512 bushel, a baixa diária, e US$ 6,9912 por bushel, a alta da sessão.

Na quarta-feira, o preo do milho atingiu US$ 6,8737 por bushel, o nível mais fraco desde 11 de janeiro.

Os participantes do mercado estavam hesitando em abrir novas posições longas em meio ao cenário técnico fraco. O preço do milho ficou abaixo do nível-chave de US$ 7,00 por bushel no início da semana, desencadeando novos pedidos de venda em meio a sinais de baixa.

Os futuros de milho vêm apresentando tendência de baixa após o USDA ter dito na semana passada que as reservas norte-americanas antes da próxima colheita ficarão 5% maiores que o previsto no mês passado.

A revisão para cima refletiu diminuição na demanda pelas reservas norte-americanas. Os exportadores norte-americanos venderão 900 milhões de bushels de milho na temporada atual de comercialização, abaixo da projeção de 950 milhões do mês passado e o menor nível desde 1972.

Os dados também mostraram que as reservas globais do grão em 1 de outubro totalizarão 118.04 milhões de toneladas, acima dos 115.99 milhões previstos no mês passado.

Em outros lugares, os futuros de soja para entrega em março foram negociados a US$ 14,1988 por bushel, recuando 0,25% no dia. O contrato de março caiu até 0,3% no início da sessão, para US$ 14,1938 por bushel, uma baixa da sessão.

O preço da soja caiu para US$ 14,0462 por bushel, o nível mais barato desde 14 de janeiro, após as projeções terem indicado melhoria no clima nas principais regiões produtoras de grãos da América do Sul.

Na semana passada, o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) informou que o Brasil colherá um recorde de 83,5 milhões de toneladas de soja nesta primavera, num ritmo de ultrapassar o principal produtor mundial, os EUA, pela primeira vez.

Combinadas, a produção de soja no Brasil e na Argentina crescerá 28%, para um recorde de 136,5 milhões.O sentimento em relação ao grão enfraqueceu após a projeção de reservas maiores que o esperado da oleaginosa, feita pelo USDA na semana passada.

As reservas de soja em 1 de outubro totalizarão 60,12 milhões de toneladas, mais que os 59,46 milhões estimados em janeiro e 8,8% maior que no ano passado.A produção mundial totalizará um recorde de 269,5 milhões de toneladas no ano atual de comercialização, mais que os 269,41 milhões projetados em janeiro. Na temporada anterior, a produção global totalizou 238,73 milhões de toneladas.

O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.

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