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Futuros de ouro atingem alta da sessão após comentários de Draghi

Publicado 10.01.2013, 12:02
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Investing.com – Os contratos futuros de ouro subiram para o maior nível do dia nas negociações norte-americanas da manhã desta quinta-feira, uma vez que o dólar norte-americano ficou sob forte pressão de venda após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Drahi, ter revelado que o BCE foi unânime em sua votação para manter a taxa de juros inalterada.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro para entrega em fevereiro foram negociados a US$ 1.670,55 por onça-troy durante as negociações norte-americanas da manhã, avançando 0,9% no dia.

No início do dia, os preços subiram até 1%, para US$ 1.672,55 por onça-troy, uma alta diária. Em 4 de janeiro, os futuros de ouro caíram para US$ 1.626,05 por onça-troy, o menor nível desde 21 de agosto.

Os futuros de ouro estavam propensos a encontrar apoio em US$ 1.626,05 por onça troy, a baixa de 4 de janeiro, e resistência em US$ 1.680,95, a alta de 30 de dezembro.

Pronunciando-se na coletiva de imprensa pós-reunião de política do BCE, Draghi disse que o banco foi "unânime" na decisão de manter os custos de empréstimo da zona do euro inalterados.

Draghi adicionou que a fraquena na economia da zona do euro adentrará 2013 com uma “recuperação gradual” no final do ano.

Os comentários de Draghi foram feitos após o BCE ter mantido as taxas inalteradas em uma baixa recorde de 0,75%, em uma decisão amplamente antecipada.

O sentimento em relação à moeda única melhorou após a Espanha ter visto o custo do seu endividamento cair acentuadamente em um leilão da dívida pública do país.

O Tesouro da Espanha vendeu € 5,8 bilhões em títulos públicos, acima da metal total de € 5 bilhões, com o rendimento dos títulos de cinco anos caindo para 3,99%, dos 4,20% de um leilão realizado na semana passada.

Em outros lugares, a Itália viu o custo do seu endividamento cair para o menor nível desde janeiro de 2010 em um leilão de títulos públicos de 12 meses.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,6%, para 80,16.

Geralmente, a fraqueza do dólar beneficia o ouro, uma vez que ela aumenta o apelo do metal como um bem alternativo e deixa as commodities em dólar mais baratas para os detentores de outras moedas.

Enquanto isso, o Ministério do Trabalho dos EUA informou que o número de indivíduos que entraram com pedido inicial de auxílio-desemprego na semana encerrada em 5 de janeiro subiu em 4.000, para um ajuste sazonal de 371.000, comparado com as previsões de uma queda de 2.000, para 365.000.

Os pedidos de auxílio-desemprego na semana anterior foram revistos para baixo, para 367.000, dos 372.000 relatados anteriormente.Os traders de ouro permaneceram focados nas perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed), bem como nos acontecimentos políticos nos EUA.

Os contratos futuros de ouro caíram para uma baixa de quatro meses na semana passada, após a ata da reunião de dezembro do Fed ter indicado que o banco central pode encerrar seu programa de compra de títulos mais cedo que o esperado.

O programa de flexibilização quantitativa do Fed é visto por muitos investidores como uma fonte principal de liquidez que enfraquece o dólar norte-americano e ajuda a apoiar os preços das commodities e de outros ativos pesados, incluindo o ouro.

O foco deve permanecer na economia dos EUA, uma vez que os investidores permaneceram agitados com relação às perspectivas para o longo prazo, com as negociações sobre aumentar o teto da dívida norte-americana ainda para acontecer em fevereiro.

Na divisão Comex, a prata para entrega em março subiu 1,5%, para US$ 30,70 por onça-troy, ao passo que o cobre para entrega em março avançou 1%, para US$ 3,706 por libra-peso.

Os preços do cobre encontraram apoio após dados oficiais terem mostrado que em dezembro as exportações chinesas cresceram 14,1% em comparação com o ano passado, superando as previsões de um ganho de 5% e acima do aumento de 2,9% de novembro.

As importações cresceram 6% em comparação com o ano passado, superando as previsões de um aumento de 3,5% e após nenhum crescimento no mês anterior.

A forte recuperação nas remessas ajudou a ampliar o superávit comercial para US$ 31,6 bilhões em dezembro, dos US$ 19,6 bilhões de novembro.

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