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Futuros de ouro em alta da sessão após dados de emprego dos EUA

Publicado 22.08.2013, 09:41
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Investing.com - Os contratos futuros de ouro reverteram as perdas anteriores e atingiram os maiores níveis da sessão nesta quinta-feira, após dados terem mostrado que a quantidade de pessoas que entraram com pedido de seguro desemprego nos EUA subiram mais que o esperado na semana passada.

Os preços ficaram sob pressão no início do dia após a ata da reunião de julho do Banco Central dos EUA (Fed) ter indicado apoio à redução do programa do banco.

Os movimentos do preço do ouro este ano vêm acompanhando as alterações nas expectativas quanto a se o banco central norte-americano encerrará ou não seu programa de flexibilização mais cedo que o esperado.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro para entrega em dezembro foram negociados a US$ 1.375,10 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,35%.

Os preços do ouro na Comex ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.303,35 por onça-troy, a baixa diária, e US$ 1.376,10 por onça-troy, a alta da sessão.

Na quarta-feira, o contrato de dezembro subiu 0,2%, a US$ 1.370,10 por onça-troy.

Espera-se que os contratos futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.318,10 por onça-troy, a baixa de 15 de agosto, e resistência em US$ 1.384,00, a alta de 19 de agosto.

Os preços do ouro atingiram os maiores níveis da sessão após o Ministério do Trabalho dos EUA ter dito que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido novo de seguro desemprego na semana passada cresceu em 13.000, para um ajuste sazonal de 336.000.

Os pedidos de seguro desemprego da semana anterior subiram para 323.000 dos 320.000 registrados anteriormente.

Os analistas esperavam que os pedidos de seguro desemprego nos EUA aumentassem em 7.000, para 330.000 na semana passada.

Os participantes do mercado vêm acompanhando atentamente os relatórios sobre dados norte-americanos recentes na tentativa de medir se esses dados fortalecerão ou enfraquecerão a possibilidade de o Fed reduzir suas compras de ativo.

A ata da reunião de julho do Fed mostrou que as autoridades do banco estavam “amplamente confortáveis” com os planos de começar a redução do programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos.

Entretanto, os legisladores permaneceram divididos sobre quando a possível redução ocorrerá, com quase todos os membros do comitê concordando que uma alteração no programa de compra de ativos ainda não era apropriada.

A ata descreveu dados econômicos norte-americanos recentes como “mistos”, indicando que os planos de redução podem ser adiados se a economia enfraquecer.

O banco central está programado para se reunir nos dias 17 e 18 de setembro para revisar a economia e avaliar a política monetária.

O metal precioso está no caminho de registrar uma perda de quase 19% no ano em meio a preocupações de que o Fed começará a reduzir seu programa de compra de ativos até o final do ano.

Na divisão Comex, a prata para entrega em setembro subiu 1,1%, para US$ 23,21 por onça-troy, ao passo que o cobre para entrega em setembro recuperou-se 1,8%, para US$ 3,366 por libra-peso.

Os futuros de cobre recuperaram-se fortemente uma vez que a divulgação de dados manufatureiros fortes oriundos da zona do euro e da China impulsionaram as expectativas de demanda pelo metal industrial.

A leitura preliminar do índice de gerentes de compra (PMI) HSBC da China subiu para uma alta de quatro meses de 50,1 em agosto, acima de 47,7 em julho. Os economistas haviam projetado uma leitura de 48,3.

O indicador ficou acima da marca de 50,0 pela primeira vez desde abril, indicando expansão na atividade manufatureira.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial do ano passado e os números manufatureiros são frequentemente utilizados como indicadores para o crescimento futuro da demanda.

Enquanto isso, dados oriundos da zona do euro alimentaram o otimismo quanto às perspectivas econômicas da região.

O índice de gerentes de compra (PMI) para o setor de manufatura da zona do euro subiu para 51,3 no mês de agosto, de uma leitura final de 50,3 em julho. Os analistas esperavam que o índice melhorasse para 50,8.

O PMI de manufatura da Alemanha subiu para uma alta de 25 meses de 52,0, ao passo que o PMI de serviços do país subiu para uma alta de seis meses de 52,4.

A Europa, como uma região, ocupa a segunda posição na demanda global pelo metal industrial.

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