Investing.com – Os preços do ouro foram negociados abaixo do nível de US$ 1.200 hoje, uma vez que os traders continuaram monitorando o dólar para medir o apelo pelo metal precioso.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro, com vencimento em junho, caíram US$ 7,50, ou 0,62%, sendo negociados a US$ 1.195,60 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.183,50, a baixa de 14 de abril, e resistência em US$ 1.215,90, a alta de 7 de abril.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,55% para 98,15, no início do dia.
Um dólar norte-americano mais forte geralmente pesa sobre o ouro, porque a moeda diminui o apelo do metal como um ativo alternativo e torna as commodities negociadas em dólar mais caras para os detentores de outras moedas.
O índice perdeu 1,9% na semana passada, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) poderia adiar o aumento das taxas de juro até o final de 2015, em vez de no meio do ano, após uma recente série de dados econômicos fracos ter diminuído o otimismo com a recuperação.
Na divisão Comex, os futuros de prata com vencimento em maio caíram 25,2 centavos, ou 1,55%, para US$ 15,97 por onça-troy, ao passo que o cobre com vencimento em maio recuou 4,3 centavos, ou 1,54%, para US$ 2,731 por libra.
O Banco Popular da China reduziu a quantidade de depósitos que obriga os bancos a manter como reservas para 18,5%, de 19,5%, conforme anunciado no domingo.
A mudança ocorreu após dados oficiais na semana passada terem mostrado que a economia da China cresceu 7,0% no primeiro trimestre, o ritmo mais lento de crescimento desde a crise financeira global em 2008.
Os dados sobre a produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos também ficaram aquém das projeções, indicando que a China precisa agir para evitar uma nova desaceleração da economia.
A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.
Enquanto isso, as preocupações com a falta de um acordo sobre as reformas econômicas para os fundos de resgate entre a Grécia e seus credores permaneceram em foco, alimentando os temores de que a nação em dívida poderia ser forçada a sair da zona euro.