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Futuros de ouro flutuam em meio a especulações de redução de estímulo

Publicado 05.08.2013, 10:08
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Investing.com – Os contratos futuros de ouro oscilaram entre pequenas perdas e ganhos nas negociações de flutuação limitada desta segunda-feira, uma vez que os investidores estão aguardando o índice do setor não manufatureiro do Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM), no final da sessão, na tentativa de medir ainda mais a força da economia norte-americana.

Os investidores vêm acompanhando atentamente os relatórios sobre dados norte-americanos nas últimas semanas para ajudar a determinar se esses dados fortalecerão ou enfraquecerão a possibilidade de reduzir as compras de ativos.

Qualquer melhora na economia norte-americano deve reforçar a visão de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa de compra de ativos nos próximos meses.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro para entrega em dezembro foram negociados a US$ 1.306,45 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, caindo 0,3%.

Os preços do ouro na Comex ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.303,35 por onça-troy, a baixa diária, e US$ 1.391,85 por onça-troy, a alta da sessão.

Espera-se que os futuros de ouro encontrem suporte em US$ 1.282,65 por onça-troy, a baixa de sexta-feira e o nível mais fraco desde 19 de julho, e resistência em US$ 1.330,55, a alta de quinta-feira.

O contrato de dezembro encerrou a sessão de sexta-feira pouco alterado em US$ 1.310,05 por onça-troy após dados mais fracos que o projetado sobre o emprego nos EUA terem enfraquecido as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa de estímulo nos próximos meses.

O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 162.000 postos de emprego em julho, mais do que o ganho de 184.000 projetado pelos economistas. Os números de junho foram revistos para uma queda de 188.000, de 195.000 relatados anteriormente.

A taxa de desemprego caiu para 7,4% de 7,6% registrado em junho, parcialmente em virtude de mais pessoas deixando a força de trabalho.

Os dados foram divulgados em meio a incertezas cada vez maiores quanto ao futuro do programa de estímulo do banco central norte-americano após o Fed ter dito, na quarta-feira, que continuaria comprando mensalmente US$ 85 bilhões em hipotecas e títulos do Tesouro e não ter dado nenhuma dica sobre os planos de reduzir seu programa de compra de ativos.

O metal precioso está no caminho de registrar uma perda de quase 21% no ano em meio a preocupações de que o Fed começará a reduzir seu programa de compra de ativos até o final do ano.

Os movimentos do preço do ouro este ano vêm acompanhando as alterações nas expectativas quanto a se o banco central norte-americano encerrará ou não seu programa de flexibilização mais cedo que o esperado.

Na divisão Comex, a prata para entrega em setembro caiu 1,1%, para US$ 19,69 por onça-troy, ao passo que o cobre para entrega em setembro recuou 0,3%, para US$ 3,162 por libra-peso.

O índice de gerentes de compra (PMI) HSBC da China para a indústria de serviços no mês de julho divulgado mais cedo ficou numa leitura de 51,3, a mesma leitura de junho. Leituras acima de 50,0 indicam expansão.

A leitura oficial do governo para o PMI não manufatureiro em julho, divulgado no fim de semana, ficou em 54,1 em comparação com 53,9 de junho.

Os traders de cobre estão aguardando os dados sobre a balança comercial da China, programados para o final desta semana, bem como um relatório sobre inflação e produção industrial, em meio a preocupações contínuas com as perspectivas econômicas da nação asiática.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

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