Investing.com – O petróleo West Texas Intermediate (WTI) apresentou queda nesta quarta-feira, apesar de dados terem mostrado que as reservas de petróleo dos EUA caíram pela oitava sessão consecutiva na semana passada.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em agosto caiu 15 centavos, ou 0,25%, para US$ 60,86 por barril nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços ficaram em torno de US$ 61,31 antes da divulgação dos dados sobre as reservas.
A Administração de Informações de Energia (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram em 4,9 milhões de barris na semana encerrada em 19 de maio.
Os analistas do mercado esperam que as reservas de petróleo caiam em 2,1 milhão de barris, ao passo que o American Petroleum Institute relatou na terça-feira um aumento de 3,2 milhões de barris.
As reservas em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega chave para o petróleo bruto da Nymex, caíram 1,9 milhão de barris na semana passada, em comparação com as estimativas para uma queda de 700.000 barris.
Na semana passada, as reservas totais de petróleo bruto dos EUA ficaram em 463,0 milhões de barris, ficando perto de níveis não vistos para esta época do ano em pelo menos 80 anos.
O relatório também mostrou que as {reservas totais de gasolina subiram 0,7 milhão de barris, ao passo que as reservas de destilados subiram para 1,8 milhão de barris.
Os traders de energia estavam prestando muita atenção às reservas de gasolina nas últimas semanas, uma vez que a temporada de uso de carros nos EUA seu maior nível na demanda pelo combustível.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em agosto perderam 20 centavos, ou 0,32%, sendo negociados a US$ 64,25 por barril.
O spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 3,39 por barril, em comparação com US$ 3,44 no fechamento das negociações de terça-feira.
Enquanto isso, os investidores continuaram acompanhando a evolução em torno negociações entre a Grécia e seus credores internacionais.
O sentimento do mercado foi atingido após uma autoridade do governo grego ter dito que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, falou aos associados que algumas das mais recentes medidas de reforma propostas da Grécia não tinha sido aceita pelos credores.
A Grécia deve pagar € 1,6 bilhão ao FMI em 30 de junho ou enfrentar a inadimplência, o que poderia provocar a saída do país da zona do euro.