Investing.com – Os contratos futuros do petróleo saíram dos níveis mais altos da sessão hoje, uma vez que os traders continuaram acompanhando o dólar para medir o apelo das commodities negociadas em dólar.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,25%, para 97,34, recuperando-se da baixa da sessão de 96,32 alcançada no início do dia.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em maio atingiu uma alta diária de US$ 52,48 por barril, o nível mais alto desde 6 de março, antes de reduzir os ganhos e ser negociado a US$ 49,86 nas negociações norte-americanas da manhã, uma alta de 65 centavos, ou 1,32%.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em maio subiram US$ 1,48, ou 2,61%, sendo negociados a US$ 57,96 por barril, após terem atingido uma alta da sessão de US$ 59,76, o nível mais alto desde 9 de março.
Enquanto isso, o spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 8,10 por barril, em comparação com US$ 7,27 no fechamento das negociações de quarta-feira.
O dólar encontrou apoio após dados terem mostrado que a quantidade de pessoas que entraram com pedido de seguro desemprego nos EUA na semana passada caiu para uma baixa de cinco semanas.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse no início do dia que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido novo de seguro desemprego na semana passada caiu em 9.000, para 282.000, na semana passada, atingindo uma baixa de cinco semanas. Os analistas esperavam que os novos pedidos de seguro-desemprego caíssem em 1.000 para 290.000 na semana passada.
Os preços globais do petróleo dispararam mais de três dólares durante a sessão asiática com a notícia de que a Arábia Saudita iniciou ataques aéreos no Iêmen para combater rebeldes xiitas conhecidos como Houthi apoiados pelo Irã, alimentando preocupações com a interrupção de abastecimento da região rica em petróleo.
Os traders de petróleo são sensíveis a notícias geopolíticas de risco envolvendo a Arábia Saudita, que contam com 16% das reservas de petróleo do mundo e mantém maior capacidade de produção de petróleo bruto do mundo.
Há temores de que um aumento nas hostilidades possa desencadear um conflito na região e disparar os preços do petróleo.
Os países no Oriente Médio foram responsáveis por quase 35% da produção global de petróleo no ano passado.