Investing.com – Os contratos futuros de petróleo ficaram sob pressão nesta segunda-feira, uma vez que as preocupações quanto às perspectivas para a economia mundial despertaram temores sobre uma desaceleração na demanda mundial de petróleo, apesar de persistentes preocupações acerca da perda do abastecimento iraniano terem continuado sustentando os preços.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve e doce para entrega em maio foram negociados a US$ 106,33 o barril, durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,51%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,65%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 106,21 o barril.
As preocupações com uma possível desaceleração na China ressurgiram na semana passada, após dados mostrando que a atividade manufatureira contraiu este mês terem despertado temores de que os preços da commodity podem cair.
Um relatório separado, mostrando que a atividade manufatureira na zona do euro permaneceu no mês de março em território de contração pelo oitavo mês consecutivo, alimentou os temores de que a região pode estar entrando em uma recessão.
Enquanto isso, dados divulgados na sexta-feira, mostrando que as vendas de casas novas nos EUA caíram em fevereiro pelo segundo mês consecutivo, indicaram que a recuperação no mercado imobiliário permanece desigual.
Preocupações renovadas com uma propagação da dívida na zona do euro também pesaram sobre o sentimento do mercado após o Partido Popular da Espanha, atualmente no poder do país, não ter garantido uma maioria absoluta de votos em uma vitória eleitoral que poderia dificultar a aplicação de cortes agressivos nos gastos.
No fim de semana, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, advertiu que a Espanha poderia reacender a crise da dívida da zona do euro se não aplicar as medidas de austeridade.
A notícia fez que os investidores evitassem ativos mais arriscados, como commodities e ações, e que se voltassem para a relativa segurança do dólar norte-americano.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,43%, para 79,86.
Os preços do petróleo normalmente enfraquecem quando a moeda dos EUA fica forte, porque as commodities vendidas em dólar ficam mais caras para os detentores de outras moedas.
Mas os preços continuaram atraindo apoio das preocupações atuais em relação a uma interrupção no abastecimento de petróleo iraniano.
Os preços do petróleo apresentaram alta acentuada na sexta-feira, saltando quase US$ 3 por barril em questão de minutos antes de recuar de alguns desses ganhos, depois que um relatório do Petrologistics, um grupo do setor com sede em Genebra, indicou que as sanções lideradas pelo Ocidente estão começando a prejudicar o setor petrolífero do Irã.
Segundo o grupo, as exportações de petróleo do Irã do mês de março caíram 300.000 barris por dia, ou 14% em comparação com o mês anterior.
O impasse entre o Irã e os países ocidentais dominou o sentimento do mercado em relação ao petróleo nos últimos meses.
Há temores de que o desacordo cada vez maior em relação ao programa nuclear do Teerã pode levar a uma interrupção na exportação de petróleo e a uma interrupção no tráfego marítimo no Estreito de Ormuz, ou a um conflito militar, o que poderia fazer os preços dispararem.
O Irã produz cerca de 3,5 milhões de barris de petróleo por dia, o que o torna o segundo maior produtor de petróleo na Organização dos Países Exportadores de Petróleo, depois da Arábia Saudita.
Uma perda potencial dos barris iranianos ajudou a sustentar os fortes ganhos dos preços do petróleo este ano e os preços podem subir ainda mais quando um embargo da União Europeia às importações do petróleo iraniano entrar em vigor no dia 1º de julho.
Na ICE Futures Exchange, os contratos futuros de petróleo Brent para entrega em maio caíram 0,2%, para negociação a US$ 124,83 por barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo ficando em US$ 18,50.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve e doce para entrega em maio foram negociados a US$ 106,33 o barril, durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,51%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,65%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 106,21 o barril.
As preocupações com uma possível desaceleração na China ressurgiram na semana passada, após dados mostrando que a atividade manufatureira contraiu este mês terem despertado temores de que os preços da commodity podem cair.
Um relatório separado, mostrando que a atividade manufatureira na zona do euro permaneceu no mês de março em território de contração pelo oitavo mês consecutivo, alimentou os temores de que a região pode estar entrando em uma recessão.
Enquanto isso, dados divulgados na sexta-feira, mostrando que as vendas de casas novas nos EUA caíram em fevereiro pelo segundo mês consecutivo, indicaram que a recuperação no mercado imobiliário permanece desigual.
Preocupações renovadas com uma propagação da dívida na zona do euro também pesaram sobre o sentimento do mercado após o Partido Popular da Espanha, atualmente no poder do país, não ter garantido uma maioria absoluta de votos em uma vitória eleitoral que poderia dificultar a aplicação de cortes agressivos nos gastos.
No fim de semana, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, advertiu que a Espanha poderia reacender a crise da dívida da zona do euro se não aplicar as medidas de austeridade.
A notícia fez que os investidores evitassem ativos mais arriscados, como commodities e ações, e que se voltassem para a relativa segurança do dólar norte-americano.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,43%, para 79,86.
Os preços do petróleo normalmente enfraquecem quando a moeda dos EUA fica forte, porque as commodities vendidas em dólar ficam mais caras para os detentores de outras moedas.
Mas os preços continuaram atraindo apoio das preocupações atuais em relação a uma interrupção no abastecimento de petróleo iraniano.
Os preços do petróleo apresentaram alta acentuada na sexta-feira, saltando quase US$ 3 por barril em questão de minutos antes de recuar de alguns desses ganhos, depois que um relatório do Petrologistics, um grupo do setor com sede em Genebra, indicou que as sanções lideradas pelo Ocidente estão começando a prejudicar o setor petrolífero do Irã.
Segundo o grupo, as exportações de petróleo do Irã do mês de março caíram 300.000 barris por dia, ou 14% em comparação com o mês anterior.
O impasse entre o Irã e os países ocidentais dominou o sentimento do mercado em relação ao petróleo nos últimos meses.
Há temores de que o desacordo cada vez maior em relação ao programa nuclear do Teerã pode levar a uma interrupção na exportação de petróleo e a uma interrupção no tráfego marítimo no Estreito de Ormuz, ou a um conflito militar, o que poderia fazer os preços dispararem.
O Irã produz cerca de 3,5 milhões de barris de petróleo por dia, o que o torna o segundo maior produtor de petróleo na Organização dos Países Exportadores de Petróleo, depois da Arábia Saudita.
Uma perda potencial dos barris iranianos ajudou a sustentar os fortes ganhos dos preços do petróleo este ano e os preços podem subir ainda mais quando um embargo da União Europeia às importações do petróleo iraniano entrar em vigor no dia 1º de julho.
Na ICE Futures Exchange, os contratos futuros de petróleo Brent para entrega em maio caíram 0,2%, para negociação a US$ 124,83 por barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo ficando em US$ 18,50.