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Futuros de petróleo sobem devido à reunião da OPEP em Viena; UE em foco

Publicado 14.06.2012, 04:42
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Investing.com – Os contratos futuros de petróleo subiram durante as negociações europeias da manhã desta quinta-feira, uma vez que os participantes do mercado estavam esperando o resultado da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em Viena, hoje.

Os ganhos ficaram limitados antes de um leilão de títulos públicos italianos, que deve ocorrer no fim do dia, em meio a crescentes temores de que o país será o próximo membro da zona do euro a solicitar auxílio financeiro internacional.

Os investidores também estavam agitados porque os custos do endividamento da Espanha cresceram para uma alta recorde na história do euro e antes das eleições deste fim de semana na Grécia, que podem determinar o curso do futuro do país na zona do euro.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve doce para entrega em junho foram negociados a US$ 82,92 o barril durante as negociações europeias da manhã, subindo 0,35%.

Anteriormente, os futuros subiram até 0,5%, para negociação em uma alta da sessão, a US$ 83,08 por barril. Os preços atingiram US$ 81,11 por barril na terça-feira, uma baixa de oito meses.

Os traders de petróleo estavam aguardando o resultado da reunião de quinta-feira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, em Viena. A agência fornece quase 40% do petróleo mundial.

A OPEP disse recentemente que estava bombeando 32,4 milhões de barris de petróleo diariamente, um nível não visto desde o verão de 2008, e 2,4 milhões de barris a mais do que o limite oficial de 30 milhões de barris acordado na última reunião, em dezembro.

Os analistas de mercado esperam que o grupo petrolífero mantenha a produção elevada por causa das pesadas sanções reduzindo a produção de petróleo do Irã. O país é o segundo maior produtor de petróleo da OPEP, atrás de Arábia Saudita, que tem impulsionado a produção para dar conta da queda nas exportações iranianas.

O Ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, disse na terça-feira que seu país não pedirá que a OPEP aumente os níveis de produção na reunião desta semana, contradizendo os comentários que ele mesmo fez no início do dia.

Irã e Venezuela recentemente acusaram outros membros de cartel por produzirem mais que a cota existente.

Uma perda potencial do fornecimento do petróleo iraniano ajudou a sustentar os fortes ganhos dos preços do petróleo durante o ano passado e o primeiro trimestre deste ano.

Mas os preços caíram porque o mercado considerou as garantias de que a Arábia Saudita compensaria os possíveis déficits de abastecimento que podem surgir em virtude do risco potencial de perda de petróleo vindo do Irã.

De acordo com uma pesquisa da Platts com os analistas e funcionários da OPEP e do setor petrolífero, divulgada em 8 de junho, a produção de petróleo no Irã caiu em maio para 3,25 milhões de barris por dia, ao passo que a produção da Arábia Saudita aumentou de 50.000 barris para 10 milhões de barris, o maior nível desde 1980.

Enquanto isso, as preocupações cada vez maiores com os custos do endividamento crescente da Espanha e da Itália, bem como o nervosismo antes das eleições do fim de semana na Grécia, continuaram dominando o sentimento do mercado.

No fim da quarta-feira, a agência de classificação Moody’s rebaixou a classificação da dívida soberana da Espanha de A3 para Baa3, colocando ainda o país em revisão para um possível e maior rebaixamento.

O rebaixamento pela Moody’s seguiu um movimento semelhante, no início quarta-feira, da Egan-Jones, que reduziu sua classificação para a Espanha de B para CCC+.

Os rendimentos dos títulos públicos espanhóis de 10 anos subiram no início das negociações desta quinta-feira, atingindo 6,89%, uma alta recorde da era do euro, aproximando-se rapidamente do nível crítico de 7%, o que levou Grécia, Portugal e Irlanda a solicitar pacotes de resgate financeiro.

O rendimento dos títulos italianos de vencimento semelhante subiu para 6,34%, a maior alta desde janeiro.

A Itália deve leiloar até € 4,5 bilhões de títulos públicos hoje, apenas um dia depois de um leilão de títulos de um ano ter visto os custos do endividamento do país aumentarem para o nível mais alto desde dezembro.

A Espanha tornou-se, no fim de semana, a quarta nação da zona do euro a solicitar auxílio financeiro internacional. Alguns investidores temem que seja apenas questão de tempo até que a Itália torne-se o próximo país a pedir ajuda.

Os investidores também estavam focados no resultado da esperada eleição geral de na Grécia, na qual os partidos pró- e antirresgate estão empatados nas pesquisas.

Há preocupações de que a crise da dívida soberana da região possa provocar uma ampla desaceleração econômica que pode diminuir a procura pelo petróleo.

Na ICE Futures Exchange, os contratos futuros de petróleo Brent para entrega em agosto subiram 0,2%, para US$ 96,94 por barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo bruto ficando em US$ 14,02.

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