Investing.com – Os futuros de soja caíram nesta quarta-feira, uma vez que as previsões chuvas fracas em áreas afetadas pela seca na Argentina fizeram os investidores reajustar posições antes do relatório mensal mais importante de quinta-feira sobre os EUA e os abastecimentos globais de soja.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de soja para entrega em março foram negociados a US$ 12,1838 por bushel durante as negociações europeias da manhã, caindo 1,07%.
Mais cedo, o preço caiu até 1,15 % para negociação em uma baixa de dois dias de US$ 12,1562 por bushel.
Os preços da soja mostraram recuperação de cerca de 10% desde meados de dezembro, porque as condições de tempo seco e quente danificaram colheitas na Argentina e no Brasil, segundo e terceiro maiores exportadores de soja do mundo.
Os preços ficaram sob pressão após os meteorologistas agrícolas terem informado que esperavam chuvas nas principais áreas de cultivo de soja na região dos Pampas na Argentina esta semana; porém, ainda permaneceram as preocupações de que as safras de soja do país já haviam sofrido danos irreversíveis. O calor do verão do Hemisfério Sul foi agravado pelo La Niña, fenômeno em que as águas tropicais no Oceano Pacífico ficam extraordinariamente frias. Normalmente, o La Niña causa chuvas mais intensas na Ásia e tempo mais seco na América do Sul.
No entanto, o Telvent DTN, grupo do setor meteorológico, informou nesta terça-feira que os eventos climáticos causados pelo La Niña tinham potencialmente “atingido seu máximo" após pico em dezembro.
O Departamento de Meteorologia da Austrália ofereceu uma previsão semelhante na segunda-feira, dizendo que os eventos climáticos causados pelo La Niña estavam “em ou perto de seu pico”.
Um La Niña mais fraco pode gradualmente permitir que as chuvas voltem ao normal, repondo a umidade do solo e ajudando no desenvolvimento das colheitas.
Nas últimas semanas, os traders se concentraram nas condições meteorológicas e nas previsões de safra nos países do Hemisfério Sul, uma vez que a maioria das colheitas de grãos do Hemisfério Norte já foi feita.
Enquanto isso, os mercados anseiam pela divulgação do tão aguardado Relatório Mundial de Oferta e Demanda desta quinta-feira, fornecido pelo Ministério da Agricultura dos EUA (USDA), para obterem previsões revistas da produção agrícola da América do Sul.
O Morgan Stanley, banco de investimento da Wall Street, divulgou a seguinte informação em relatório emitido na terça-feira: “Esperamos revisões para baixo das estimativas de produção de soja no Brasil e na Argentina de até 2 milhões de toneladas cada, em virtude das condições de seca”.
No entanto, o relatório acrescentou que o USDA pode esperar um pouco mais até chegar a estação agrícola para fazer esses cortes.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em março caiu 0,45% para negociação a US$ 6,3638 por bushel, enquanto o milho para entrega em março caiu 0,4% para negociação a US$ 6,4838 por bushel.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de soja para entrega em março foram negociados a US$ 12,1838 por bushel durante as negociações europeias da manhã, caindo 1,07%.
Mais cedo, o preço caiu até 1,15 % para negociação em uma baixa de dois dias de US$ 12,1562 por bushel.
Os preços da soja mostraram recuperação de cerca de 10% desde meados de dezembro, porque as condições de tempo seco e quente danificaram colheitas na Argentina e no Brasil, segundo e terceiro maiores exportadores de soja do mundo.
Os preços ficaram sob pressão após os meteorologistas agrícolas terem informado que esperavam chuvas nas principais áreas de cultivo de soja na região dos Pampas na Argentina esta semana; porém, ainda permaneceram as preocupações de que as safras de soja do país já haviam sofrido danos irreversíveis. O calor do verão do Hemisfério Sul foi agravado pelo La Niña, fenômeno em que as águas tropicais no Oceano Pacífico ficam extraordinariamente frias. Normalmente, o La Niña causa chuvas mais intensas na Ásia e tempo mais seco na América do Sul.
No entanto, o Telvent DTN, grupo do setor meteorológico, informou nesta terça-feira que os eventos climáticos causados pelo La Niña tinham potencialmente “atingido seu máximo" após pico em dezembro.
O Departamento de Meteorologia da Austrália ofereceu uma previsão semelhante na segunda-feira, dizendo que os eventos climáticos causados pelo La Niña estavam “em ou perto de seu pico”.
Um La Niña mais fraco pode gradualmente permitir que as chuvas voltem ao normal, repondo a umidade do solo e ajudando no desenvolvimento das colheitas.
Nas últimas semanas, os traders se concentraram nas condições meteorológicas e nas previsões de safra nos países do Hemisfério Sul, uma vez que a maioria das colheitas de grãos do Hemisfério Norte já foi feita.
Enquanto isso, os mercados anseiam pela divulgação do tão aguardado Relatório Mundial de Oferta e Demanda desta quinta-feira, fornecido pelo Ministério da Agricultura dos EUA (USDA), para obterem previsões revistas da produção agrícola da América do Sul.
O Morgan Stanley, banco de investimento da Wall Street, divulgou a seguinte informação em relatório emitido na terça-feira: “Esperamos revisões para baixo das estimativas de produção de soja no Brasil e na Argentina de até 2 milhões de toneladas cada, em virtude das condições de seca”.
No entanto, o relatório acrescentou que o USDA pode esperar um pouco mais até chegar a estação agrícola para fazer esses cortes.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em março caiu 0,45% para negociação a US$ 6,3638 por bushel, enquanto o milho para entrega em março caiu 0,4% para negociação a US$ 6,4838 por bushel.