Investing.com – Os futuros norte-americanos de trigo apresentaram queda hoje, uma vez que os investidores reajustaram suas posições antes dos atentamente observados relatórios de reservas e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), programados para terça-feira.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo norte-americano com vencimento em março caiu 3,33 centavos, ou 0,63%, para US$ 5,2388 por bushel, durante as negociações norte-americanas da manhã.
Na sexta-feira, o trigo norte-americano com vencimento em março caiu 1,2 centavos, ou 0,24%, para US$ 5,2700 por bushel.
Na semana passada, o contrato de trigo de março subiu 24,75 centavos, ou 4,79%, a primeira semana em alta em sete semanas, em meio à especulação de que preços mais baixos aumentarão a demanda pelas reservas norte-americanas.
O trigo ficou sob forte pressão de venda nas últimas semanas em meio a amplas reservas globais e indicações de redução da demanda pelo trigo norte-americano.
Enquanto isso, o milho norte-americano com vencimento em março subiu 0,03%, ou 0,01 centavos, para US$ 3,8563 por bushel.
Na sexta-feira, o milho norte-americano atingiu um pico diário de US$ 3,8940 por bushel, o nível mais alto desde 22 de janeiro, antes de ficar em US$ 3,8560, avançando 0,4 centavos, ou 0,13%.
Na semana passada, o contrato de trigo de março despencou 15,72 centavos, ou 4,05%.
Apesar dos ganhos recentes, os preços do milho permaneceram vulneráveis em meio a redução da demanda por etanol à base de milho e amplas reservas nos EUA.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, a soja norte-americana com vencimento em março caiu 0,75 centavos, ou 0,08%, para US$ 9,7325 por bushel.
Na sexta-feira, a soja norte-americana com vencimento em março caiu 7,6 centavos, ou 0,79%, e foi negociada a US$ 9,7340 por bushel.
Na semana passada, o contrato de soja de março subiu 12,02 centavos, ou 1,29%, a primeira alta semanal em quatro semanas.
Os preços da oleaginosa sofreram pressão devido a preocupações com o enfraquecimento da demanda da China e em meio ao otimismo com as perspectivas de safra no Brasil e na Argentina.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.