Ouro em alta; ANZ prevê US$ 1.900 por onça até dezembro

Publicado 09.06.2020, 10:39
Atualizado 09.06.2020, 12:04
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Por Peter Nurse

Investing.com - Os preços do ouro subiam na terça-feira (9), à medida que os investidores voltam para este porto-seguro em meio a dúvidas sobre a recuperação econômica global dos danos causados ​​pelo coronavírus.

Às 10h40 (horário de Brasília), o ouro futuros na Comex de Nova York subia 1,1%, para US$ 1.724,85.

Na tarde de segunda-feira, o Banco Mundial, em seu último relatório Global Economic Prospects, estimou que a produção econômica global se contrairia em 5,2% em 2020 devido ao coronavírus.

Prevê-se que as economias desenvolvidas encolherão 7% em 2020, segundo o relatório, enquanto as economias emergentes irão contrair 2,5%, pela primeira vez desde que dados agregados foram disponibilizados em 1960.

Isso tende a sugerir mais ganhos para o metal amarelo, apesar da forte queda de sexta-feira depois dos dados de folhas de pagamento não-agrícolas que mostraram que 2,5 milhões de americanos entraram novamente no mercado de trabalho em maio, confundindo as expectativas de uma perda de 8 milhões de empregos.

"Continuamos otimistas no médio prazo", disseram Daniel Hynes e Soni Kumari, estrategistas de commodities do ANZ, no call de commodities do banco em junho, que espera ver o ouro subir para US$ 1.900 por onça em dezembro.

“O cenário macro é desafiador, apesar da confiança do mercado na tendência de crescimento normalizado. A expansão dos balanços dos bancos centrais não mostra sinais de queda, enquanto as tensões geopolíticas aumentam. Acreditamos que os investidores que continuam aumentando sua alocação para metais preciosos estão sentados em uma mina de ouro.”

A atenção agora está voltada para a reunião de política do Federal Reserve dos EUA, que termina na quarta-feira, para obter pistas sobre outras medidas de estímulo e a política de taxas.

Isso ocorre depois que o National Bureau of Economic Research, órgão que atua como árbitro para determinar os ciclos de negócios nos EUA, declarou que a economia do país entrou em recessão em fevereiro - encerrando o período mais longo de expansão econômica da história dos EUA.

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