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Governo cria "sala de situação" para acompanhar crise hídrica no setor de energia

Publicado 14.05.2021, 19:57
© Reuters. Reservatório da usina hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra (MG) 
14/01/2013
REUTERS/Paulo Whitaker

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - O governo do presidente Jair Bolsonaro criou uma "sala de situação" para acompanhar o suprimento de energia no Brasil, informou o Ministério de Minas e Energia à Reuters nesta sexta-feira, em meio a um quadro de chuvas fracas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do país.

O grupo envolve a Secretaria de Comunicação da Presidência e diversos ministérios, incluindo a Casa Civil e as paastas da Economia, de Relações Exteriores e Meio Ambiente, além do órgão ambiental Ibama e autarquias como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Agência Nacional de Àguas (ANA).

"A medida justifica-se tendo em vista que o período de setembro de 2020 a abril de 2021 foi caracterizado pelo menor volume histórico de água nos reservatórios das hidrelétricas da região Sudeste e Centro-Oeste, que representam 70% da capacidade de armazenamento do País", disse a pasta à Reuters.

Uma primeira reunião da sala de situação foi realizada na quinta-feira.

Ainda fazem parte das discussões os ministérios de Desenvolvimento Regional, de Infraestruutra e das Comunicações, as agências DNIT e ANTAQ, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O Ministério de Minas e Energia, no entanto, negou riscos de oferta e disse que "a segurança energética do país está sendo preservada para este e os próximos anos" graças a ações de acompanhamento e medidas para aumento da segurança.

Entre essas iniciativas a pasta listou o acionamento de mais termelétricas e a importação de energia da Argentina e do Uruguai.

"Também estão sendo tomadas medidas a fim de assegurar o fornecimento de gás às termelétricas, que terão um incremento no emprego para que se possa estocar água nas represas das hidrelétricas", acrescentou.

A criação da sala de situação vem pouco após o presidente Jair Bolsonaro ter afirmado que o país passa pela "maior crise hidrológica da história" e que isso poderia gerar "dor de cabeça" para o setor elétrico.

Embora o Ministério de Minas e Energia minimize riscos de abastecimento, o cenário já tem gerado pressão sobre o custo da energia para os consumidores, uma vez que o acionamento de termelétricas é mais caro que a produção das usinas hídricas.

© Reuters. Reservatório da usina hidrelétrica de Furnas, em São José da Barra (MG) 
14/01/2013
REUTERS/Paulo Whitaker

A situação de seca levou ao acionamento neste mês da chamada bandeira tarifária vermelha nas contas de luz, que gera custos adicionais para os consumidores em momentos de menor oferta de energia.

A comercializadora Esfera Energia, inclusive, projetou à Reuters que as chuvas fracas devem manter a bandeira vermelha nos próximos meses, ou mesmo levar à bandeira vermelha nível 2, com sobrecusto ainda maior, durante todo o restante de 2021.

A empresa, que antes via condições de as cobranças adicionais nas tarifas caírem em alguns meses do ano, com a aplicação da bandeira amarela, agora espera uma piora da situação, com bandeira vermelha nível 2 aplicada em todo período entre junho e novembro.

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