Grãos caem; milho sai de alta de 6 meses antes do relatório do USDA

Publicado 10.03.2014, 08:02

Investing.com – Os futuros norte-americanos de grãos saíram de uma alta de seis meses nesta segunda-feira, uma vez que os investidores reajustaram suas posições antes do atentamente observado relatório mensal de oferta e demanda do Ministério da Agricultura dos EUA (USDA), no final do dia.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em maio caiu para uma baixa da sessão de US$ 4,7888 por bushel. Os preços do milho estavam sendo negociados a US$ 4,8038 por bushel nas negociações norte-americanas da manhã, caindo 1,65%.

Na sexta-feira, o contrato de milho de maio recuperou-se para US$ 5,0240, o nível mais alto desde 27 de agosto, antes de ficar em US$ 4,8900 por bushel, caindo 0,41%.

Os preços do milho ficaram bem apoiados nas últimas semanas em meio a indicações contínuas com uma demanda robusta nas reservas norte-americanas e em meio a preocupações com uma interrupção no abastecimento oriundo da Ucrânia.

Segundo o USDA, prevê-se que a Ucrânia exporte 18,5 milhões de toneladas de trigo na temporada atual, o que representa 16% do comércio mundial.

Enquanto isso, o trigo para entrega em maio caiu 1,5% e foi negociado a US$ 6,4388 por bushel.

Na sexta-feira, o contrato de trigo de maio subiu para US$ 6,6300 por bushel, o nível mais alto desde 4 de dezembro, antes de ficar em US$ 6,5400 por bushel, avançando 1,13%.

O trigo subiu quase 8% na semana passada, uma vez que preocupações com a instabilidade política e violência na Ucrânia alimentaram os temores de uma interrupção no abastecimento oriundo de um dos maiores exportadores de trigo do mundo.

Segundo o USDA, prevê-se que a Ucrânia exporte 10 milhões de toneladas de trigo na temporada atual.

As preocupações de que as temperaturas congelantes nos principais estados produtores de trigo nos EUA danificarão a qualidade da colheita também deram apoio.

Na CBOT, os futuros de soja para entrega em maio caíram 0,5% e foram negociados a US$ 14,5013 por bushel.

Na sexta-feira, o contrato de soja recuperou-se para US$ 14,6000, o nível mais alto desde 24 de julho, antes de reduzir seus ganhos e ficar em US$ 14,5760 por bushel, subindo 1,37%.

O contrato de soja de maio cresceu 3,15% na semana passada uma vez que condições climáticas quentes e secas nas principais regiões produtoras de soja no Brasil e na Argentina alimentaram preocupações com as perspectivas de safra.

O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.

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