Importações de milho pela China recuam quase 40% no ano; compras de açúcar avançam

Publicado 18.12.2024, 13:17
© Reuters. Um agricultor usa uma máquina para coletar milho em uma plantação em Maringán13/07/2022nREUTERS/Rodolfo Buhrer
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PEQUIM (Reuters) - As importações de milho pela China registraram recuo de quase 40% no acumulado do ano até novembro, para 13,3 milhões de toneladas, em um período em que o país asiático teve uma safra recorde do cereal, de acordo com dados do governo nesta quarta-feira.

O ano de 2024 também foi marcado por uma menor presença do Brasil na exportação de milho, em meio a uma queda na produção local após um recorde na temporada de 2023, quando a China foi o principal cliente do Brasil.

No ano passado, apenas o Brasil exportou à China mais de 16 milhões de toneladas, volume maior do que o país asiático comprou de todos este ano.

Neste ano, a China já não figura mais como o principal destino do cereal brasileiro, segundo dados do governo brasileiro, que apontam uma dominância do Egito e do Vietnã como principais destinos até outubro.

No caso do açúcar, as importações chinesas de todas as origens aumentaram quase 14% para cerca de 4 milhões de toneladas.

A China é o maior cliente do açúcar do Brasil, que exportou mais de 2,8 milhões de toneladas ao país asiático de janeiro a outubro.

© Reuters. Um agricultor usa uma máquina para coletar milho em uma plantação em Maringá
13/07/2022
REUTERS/Rodolfo Buhrer

A tabela abaixo mostra as importações chinesas dos principais produtos agrícolas em novembro, de acordo com dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega na quarta-feira.

Os dados sobre as importações de soja foram divulgados no início deste mês.

(Reportagem de Mei Mei Chu, com reportagem adicional de Roberto Samora, em São Paulo)

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