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Mantega nega que estímulo fiscal gere inflação no Brasil

Publicado 02.10.2009, 15:18
Atualizado 02.10.2009, 15:42

Istambul (Turquia), 2 out (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que as medidas de estímulo fiscal adotadas no Brasil não geram inflação, como disseram alguns analistas.

"Alguns analistas estão analisando de forma equivocada a situação fiscal no Brasil", disse Mantega em Istambul, onde participa dos atos prévios à Assembleia Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

"Querem que aumente a taxa de juros embora não seja necessário" porque ganham com isso, explicou o ministro, que enfatizou que o programa fiscal do Governo federal "não cria inflação neste momento e não criará no futuro".

O FMI prevê que os preços subam 4,8% este ano no Brasil e 4,1% em 2010, números menores que a meta do banco central, como destacou Mantega.

Em coletiva de imprensa, o ministro também revelou que o Governo prepara uma proposta para criar um banco de exportação-importação semelhante ao que já existe em outros países "para antes do fim do ano, de modo que em 2010 já esteja funcionando".

O objetivo da entidade será dar garantias de crédito às empresas que realizam operações de comércio exterior.

O ministro destacou os bons dados econômicos do país, incluindo a produção industrial, que cresceu em agosto 1,2% frente a julho, seu oitavo mês consecutivo de aumento, segundo informou hoje o Governo.

"Acho que este impulso se manterá", disse Mantega.

Segundo Mantega, o empurrão da economia brasileira atraiu nos últimos meses grande quantidade de dinheiro estrangeiro, que procura uma maior rentabilidade que a obtida nos países desenvolvidos, um influxo que não é de todo bom.

"Preocupa-nos o excesso e não a falta de capital", porque a entrada do dinheiro faz o real se valorizar, disse. A alta da moeda encarece as exportações brasileiras, embora também modere a inflação, ao baratear as importações.

Perante a assembleia do FMI, Mantega disse que o Brasil pressionará para conseguir que os países ricos cedam 7% de seu poder de voto no organismo às nações em desenvolvimento.

O G20 (países ricos e principais emergentes) apoiou a transferência de "pelo menos" 5% em sua cúpula presidencial de Pittsburgh na semana passada.

"Esses 5% não são o limite máximo, são o mínimo", enfatizou o ministro brasileiro. EFE

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