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Moscou e Kiev assinarão acordo para que petróleo russo siga chegando à Europa

Publicado 28.12.2009, 18:04

Moscou, 28 dez (EFE).- A Rússia e a Ucrânia impediram hoje uma possível crise no fornecimento de petróleo russo aos países europeus e concordaram em assinar um novo acordo ainda em 2009.

"As posturas dos dois países se aproximaram e em princípio foram definidos os parâmetros que garantem as provisões de longo prazo para os consumidores europeus", afirmou Irina Yesipova, porta-voz do Ministério de Energia russo.

Yesipova acrescentou, segundo as agências russas, que o acordo de passagem, que procura "garantir o abastecimento de petróleo estável e confiável", será selado "em poucos dias, ainda em 2009".

A Rússia confia em que "as festas transcorram sem interrupções e situações desagradáveis", apontou.

O Ministério de Energia da Ucrânia também confirmou que ambas as partes alcançaram um acordo preliminar de passagem, após a conversa mantida pelos titulares russo, Serguei Shmatkó, e ucraniano, Yuri Prodan.

As autoridades eslovacas informaram hoje que "em carta recebida pela Comissão Europeia se adverte que a Rússia anunciou a possibilidade de suspender o abastecimento de petróleo a três países da União Europeia: Eslováquia, Hungria e a República Tcheca".

Depois, Kiev afirmou que, embora não se alcançasse um acordo com Moscou, Ucrânia não representa um obstáculo à passagem do petróleo russo em direção à Europa.

"A Ucrânia está disposta a garantir o trânsito e não o suspenderá. Vamos colaborar. Aqui há muita especulação política", assegurou Bogdan Sokolovski, assessor do presidente ucraniano para assuntos de segurança energética, à agência "Interfax".

Sokolovski lembrou que o contrato assinado por ambas as partes e que está em vigor até 2019 contempla a possibilidade de modificar os parâmetros do trânsito do petróleo russo pelo oleoduto Druzhba (Amizade).

O ramal sul do oleoduto cruza os territórios da República Tcheca, Eslováquia e Hungria, precisamente os países que poderiam ser afetados pelo corte russo.

O consórcio ucraniano Ukrtransnafta, que ostenta o monopólio dos oleodutos nesse país, anunciou sua intenção de revisar as tarifas do trânsito do carburante russo.

"O atual contrato foi assinado em 2004. Ucrânia quer trocá-lo", afirmou Serguei Zinkevich, porta-voz de Ukrtransnafta.

A companhia ucraniana afirma que "iniciará o aumento da tarifa do trânsito de petróleo em 2010, devido ao crescimento da inflação e a redução dos volumes de provisão de petróleo nos últimos anos". EFE

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