Los Angeles (EUA), 19 mar (EFE).- A atividade econômica gerada pela internet representará 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB) agregado dos países integrantes do G20 em 2016, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pela empresa The Boston Consulting Group.
Em termos absolutos, a internet contribuirá à economia do G20 com US$ 4,2 trilhões em 2016 graças a um crescimento médio anual de 10% dos negócios digitais.
"Se fosse uma economia nacional, (a internet) estaria entre as cinco primeiras do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Índia e Japão e à frente da Alemanha", disse David Dean, coautor do relatório "The $4.2 Trillion Opportunity".
Em 2010, as operações econômicas produzidas na rede equivaleram a 4,1% do PIB do G20, ou US$ 2,3 trilhões por ano, o que representa um PIB superior ao de países como Brasil e Itália.
O aumento do peso econômico da web se deverá em grande medida a dois fatores, segundo o estudo: o número de internautas será 57,8% maior nos próximos quatro anos e haverá um acesso mais rápido e universal à rede devido à popularização dos smartphones e de outros aparelhos móveis com conexão à internet.
Em 2016, haverá mais 32 milhões de pessoas trabalhando em negócios motivados pela internet.
O país com o PIB mais dependente dos negócios online tanto em 2010 como em 2016, segundo a previsão, é o Reino Unido, onde a internet constituirá até 12,4% do PIB do país em quatro anos.
Essa porcentagem será de 8% no caso da Coreia do Sul, 6,9% na China, 5,7% nos 27 atuais países-membros da União Europeia (UE), 5,6% tanto na Índia como no Japão, 5,4% nos EUA, 4,2% no México, 3,3% na Argentina e 2,4% no Brasil. EFE