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Leilão do excedente da cessão onerosa fica para 2019 e depende do próximo governo, diz MME

Publicado 11.09.2018, 18:20
© Reuters. Secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, durante conferência no Rio de Janeiro
PETR4
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O mega leilão do petróleo excedente da área da cessão onerosa deverá ficar para o primeiro semestre de 2019, a depender do próximo governo, afirmou nesta terça-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.

O governo do presidente Michel Temer tentou realizar o leilão sob sua gestão, e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) chegou a prever que seria possível promover a licitação em 29 de novembro.[nL1N1U11AK]

No entanto, a oferta do petróleo excedente da região apenas será possível após um acordo entre Petrobras (SA:PETR4) e governo a respeito da renegociação do contrato da cessão onerosa e depois da aprovação de um projeto de lei no Senado sobre o assunto, que pode autorizar a licitação.

"Não tem como fazer mais o leilão neste ano, ele vai ser no primeiro semestre do ano que vem", disse Félix a jornalistas, ao chegar para evento de assinatura dos contratos da 15ª rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo.

O contrato da cessão onerosa foi assinado em 2010 entre governo e Petrobras para permitir que a estatal produza até 5 bilhões de barris de óleo equivalente em uma determinada região do pré-sal.

A Petrobras pagou 74,8 bilhões de reais à União na época por esse direito, mas estima-se que os volumes de petróleo na área são muito maiores, o que levou o governo a buscar a realização de um leilão desses excedentes, visando arrecadar bilhões.

O projeto em tramitação no Senado deve ajudar na conclusão das negociações entre Petrobras e o governo, que vão definir se a estatal será credora ou devedora da União no processo que pode envolver bilhões de reais. Mas a deliberação da matéria tem sido adiada no Senado em meio a preocupações de parlamentares com a votação de temas polêmicos antes das eleições de outubro.

O secretário-executivo acredita que seja possível que União e Petrobras assinem no próximo mês a renegociação do contrato --prevista no acordo original para depois que áreas fossem declaradas comerciais. Isso será possível depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) avaliar a minuta de aditivo ao contrato, que poderá ser enviado ao órgão pelo governo ainda nesta semana.

© Reuters. Secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, durante conferência no Rio de Janeiro

Félix não quis adiantar valores ou detalhes que estão presentes na minuta do aditivo. "Agora a bola vai estar com o TCU. Quando o TCU nos devolver isso, estará muito próximo de resolver", afirmou. Segundo Félix, há pelo menos 5 bilhões de barris em reservas de excedentes para serem licitadas. Mais cedo nesta terça-feira, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) informou que decidiu recomendar ao ministério o envio prévio para análise do TCU da minuta de aditivo ao contrato, além das minutas do edital e do contrato da rodada de licitações dos volumes excedentes da cessão onerosa.

(Por Marta Nogueira)

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