Puxadas principalmente por soja, celulose e milho, as exportações totais de Mato Grosso do Sul de janeiro a maio cresceram 24,79% em valor em relação a igual período do ano passado. Segundo nota da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), no primeiro quadrimestre do ano o Estado exportou o equivalente a US$ 4,317 bilhões - ante US$ 3,459 bilhões em igual intervalo de 2022. Segundo o secretário Jaime Verruck, na nota, o superávit na balança comercial sul-mato-grossense alcançou US$ 2,9 bilhões, valor 41,96% acima do primeiro quadrimestre de 2022.
Com relação aos principais produtos exportados, a soja aparece como o primeiro na pauta externa, representando 42,48% do total embarcado para fora pelo Estado em termos de valor, alcançando US$ 1,834 bilhão entre janeiro e maio de 2023 - avanço de 32,62% em relação ao US$ 1,382 bilhão faturados com exportações no primeiro quadrimestre de 2022.
Em seguida, vem a celulose, com US$ 630,64 milhões faturados no período, valor estável ante o ano passado. Em terceiro lugar, figura o milho, com US$ 367,98 milhões - valor 227,9% acima dos US$ 112,23 milhões entre janeiro e abril/2022.
Em termos de destino, a China é o principal cliente de Mato Grosso do Sul, representando 42,81% do valor total das exportações no acumulado de janeiro a maio de 2023, diz a Semadesc. A Argentina é hoje o segundo destino do comércio exterior sul-mato-grossense, com destaque para a ampliação das negociações de mercados como a Polônia (alta de 444,07%) e Japão (aumento de 210,04%).
"É importante ressaltar a nossa produção de soja em 2023, com uma safra recorde de 15 milhões de toneladas. Ainda temos muita soja armazenada pelos produtores, em função dos preços praticados no mercado internacional. Parte dessa produção de soja segue para a China, nosso principal parceiro comercial, e também para a Argentina, por meio de Porto Murtinho", finaliza Jaime Verruck.