(Reuters) - Cinco distribuidoras de eletricidade controladas pelo grupo CPFL Energia (SA:CPFE3) que atuam no interior de São Paulo terão reajustes tarifários de 3,4 por cento a 21,15 por cento a partir de 22 de março, segundo decisão da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em reunião pública nesta terça-feira.
As concessionárias da CPFL, que é controlada pela gigante chinesa State Grid, atendem cerca de 444 mil unidades consumidoras em São Paulo, segundo a Aneel.
A maior elevação tarifária será na CPFL Jaguari, com reajuste médio de 21,15 por cento. Na CPFL Sul Paulista, a alta será de em média 7,5 por cento.
A CPFL Leste Paulista terá um reajuste de 7,03 por cento, enquanto a CPFL Santa Cruz verá uma alta de 5,3 por cento e a CPFL Mococa terá uma elevação de 3,4 por cento nas contas.
Mais cedo, a Aneel aprovou aumentos de dois dígitos nas tarifas da distribuidora Enel (MI:ENEI) Rio e para a Light (SA:LIGT3), empresas que atendem o Estado do Rio de Janeiro.
Entre as principais causas para a elevação das contas, bem acima da inflação do ano passado para várias empresas, estão aumentos em encargos que custeiam subsídios e maiores custos das distribuidoras com a compra de energia, devido a chuvas desfavoráveis que exigiram o uso no ano passado de mais usinas termelétricas, mais caras que as hídricas.
Também tem impactado as faturas o repasse aos consumidores de custos com o pagamento de indenizações bilionárias a empresas de transmissão de energia pela renovação antecipada de seus contratos de concessão em 2013.
(Por Luciano Costa)