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Opep+ debate maior corte na produção de petróleo já realizado; Brent sobe 12%

Publicado 03.04.2020, 10:00
Atualizado 03.04.2020, 10:05
© Reuters.

© Reuters.

Por Rania El Gamal e Alex Lawler

DUBAI/LONDRES/MOSCOU (Reuters) - A Opep e aliados estão trabalhando em um acordo para um corte de produção sem precedentes, equivalente a cerca de 10% da oferta global, disse uma fonte do cartel, depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter pedido às nações petrolíferas que tomassem medidas para lidar com os efeitos pandemia de coronavírus.

Uma reunião da Opep e de aliados como a Rússia foi marcada para segunda-feira, mas os detalhes ainda eram escassos sobre a distribuição exata dos cortes de produção.

Os preços do petróleo chegaram a cair para cerca de 20 dólares por barril, ante 65 dólares no início do ano, à medida que mais de 3 bilhões de pessoas entraram em um isolamento por causa do vírus, reduzindo a demanda global de petróleo em até um terço ou 30 milhões de barris por dia.

Trump disse na quinta-feira que havia falado com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, e que eles concordaram em reduzir o fornecimento em 10-15 milhões de barris ao dia (bpd) do suprimento global total de cerca de 100 milhões de bpd.

Trump disse que não fez concessões à Arábia Saudita e à Rússia, como concordar com um corte na produção doméstica dos EUA --um movimento proibido pela legislação antitruste dos EUA.

Algumas autoridades americanas sugeriram que a produção dos EUA estava programada para um declínio acentuado de qualquer maneira devido aos preços baixos.

"Os EUA precisam contribuir com o óleo de xisto", disse uma fonte da Opep.

A Rússia há muito expressa a frustração de que seus cortes conjuntos com a Opep estavam apenas emprestando apoio aos produtores de xisto dos EUA de alto custo.

Uma segunda fonte da Opep disse que qualquer corte superior a 10 milhões de bpd deve incluir produtores de fora da Opep+, uma aliança que inclui membros da Opep, Rússia e outros produtores, mas exclui nações petrolíferas como Estados Unidos, Canadá, Noruega e Brasil.

A segunda fonte acrescentou que a Opep+ estava de olho no resultado de uma reunião entre Trump e empresas petrolíferas ainda na sexta-feira e que um número final sobre cortes depende da participação de todos os produtores de petróleo. Jason Kenney, o primeiro-ministro de Alberta, a principal província produtora de petróleo do Canadá, disse na quinta-feira que Alberta estava aberta a se juntar a um acordo de corte de produção.

Os preços do petróleo se recuperaram das baixas de 20 dólares por barril esta semana, com o Brent sendo negociado perto de 33 dólares por barril nesta sexta-feira, com alta de cerca de 12%.

(Por Rania El Gamal, Alex Lawler e Olesya Astakhova)

Últimos comentários

BOA TARDE, PORQUE NÃO REPENSAM O CAPITALISMO?
"O CÍRCULO NEGRO" - Porque é o único sistema que gera prosperidade à sociedade. Outros como o comunismo e o socialismo só trouxeram pobreza e mortes por fome e por violência e mostraram que não funcionam. Só moem carne.
pq tem bobão q defende e acha q não da pra fazer melhor... mal sabem q não tem opção.. o capitalismo vai ter q se adaptar se não o fluxo vai quebrar
outro ponto, pq vão te chamar de "comunista" hahah pq são hipócritas e acham q melhorar o calitalismo é transformar em comunismo...
falácia pura e aplicada, todo mundo vai cortar produção de qualquer jeito, simplesmente porque nesse momento não tem quem compre, só isso!
falou tudo... eles querem é aumentar mais o barril
Os cartéis agindo e tem gente que acredita na livre concorrência do capitalismo
So me liguem antes se espalhar a noticia pra me avisar se compro ou vendo
Arrogantes americanos, ou cortam produção também ou falirão tudo!
Ué... EUA que defende corte de produção. Brasileiro nasceu pra criticar, mesmo sem saber absolutamente nada.
Al lixo, volte pra sua 🚽 😄
Silva, defendem pros outros, mas não pra eles 😊💰
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