Investing.com - Os preços do petróleo subiram na sexta-feira, com o petróleo programado para o maior aumento trimestral desde 2009, em meio a cortes de oferta e as sanções americanas ao Irã e à Venezuela.
Os contratos futuros do petróleo West Texas para maio avançavam 2,6% para US$ 60,65 o barril a partir das 10h1,0 Os contratos futuros de petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, avançavam 1,4%, para US$ 68,05 o barril.
Os cortes na oferta liderados pela Opep e a Rússia, conhecida como OPEP +, ajudaram a aumentar os preços, mas a organização decide em junho se continuará a reter a oferta ou não.
A líder de fato, a Arábia Saudita, quer reduzir o fornecimento, enquanto a Rússia é menos favorável a manter os estoques depois setembro.
Um relatório da Goldman Sachs (NYSE:GS) descobriu que os perfuradores de petróleo nos EUA têm ocultado sua produção, o que poderia ajudar a apoiar a narrativa da Arábia Saudita.
"Nas perspectivas imediatas para o próximo trimestre ou dois, afirmações de uma indústria de xisto americana menos-protegida, seguida pelo prognóstico de uma produção menor em 2019/20, não poderia ser mais melhor para a OPEP”, disse o analista Barani Krishnan,do Investing.com.
As sanções americanas contra os membros da OPEP: Venezuela e Irã também ajudaram a impulsionar o preço do petróleo.
Enquanto isso, os investidores estão olhando para os dados semanais de contagem de sonda da Baker Hughes, que é considerada um indicador importante da demanda por derivados de petróleo.
Em outras negociações de energia, contratos futuros de gasolina avançavam 1,8%, para US$ 1,8979 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento avançava 1,4%, para US$ 1,9993 por galão. Contratos futuros de gás natural recuavam 0,6% para US$ 2,695 por milhão de unidades térmicas britânicas.