Investing.com – Os preços caíram pela décima sessão consecutiva nesta quarta-feira, reaproximando-se de uma baixa de mais de cinco anos, em meio a crescentes perspectivas de que o Banco Central dos EUA (Fed) está a caminho de aumentar as taxas de juros ainda neste ano.
Os futuros de ouro com vencimento em agosto na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), atingiram uma baixa da sessão de US$ 1.086,10 por onça-troy, antes de serem negociados a US$ 1.088,30 nas negociações norte-americanas da manhã, uma queda de US$ 15,20 ou 1,38%.
Um dia antes, o ouro perdeu US$ 3,30, ou 0,3%, sendo negociado em US$ 1.103,50. Na segunda-feira, os preços do metal precioso atingiram uma baixa de cinco anos de US$ 1.080,00.
Os preços do ouro têm estado sob forte pressão de vendas nas últimas semanas, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai aumentar as taxas de juros em setembro, pela primeira vez em oito anos.
O ouro, que não rende e custa dinheiro para ser mantido, é visto como um investimento menos atraente em épocas de aumento das taxas de juros.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em setembro caíram 14,2 centavos, ou 0,96%, para US$ 14,64 por onça troy, ao passo que o cobre com vencimento em setembro recuou 5,0 centavos, ou 2,01%, para US$ 2,425 por libra.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, ficou em 97,72, não longe da alta de três meses de 98,30 alcançada na terça-feira.
A demanda pelo dólar continuou, em meio a crescentes apostas de que um aumento da taxa acontecerá em setembro.
Um dólar mais forte mina a demanda por matérias-primas como um investimento alternativo e torna os metais vendidos na moeda mais caros para os detentores de outras moedas.
Enquanto isso, o parlamento grego deve realizar uma votação mais tarde sobre um segundo conjunto de reformas necessárias para garantir acordo de resgate do país.
Se os legisladores aprovarem as reformas financeiras e judiciais, a Grécia será capaz de avançar com as negociações para um resgate de € 86 bilhões por parte dos seus credores.