Investing.com - Os preços do ouro operaram em queda nesta terça-feira, uma vez que os participantes do mercado aguardavam para próxima reunião de política monetária do Banco Central dos EUA (Fed) neste mês.
Embora os investidores esperem que o Fed aumente as taxas em sua reunião nos dias 15 e 16 de dezembro, eles preveem um aumento gradual. Um caminho gradual para o aumento das taxas é visto como uma ameaça menor para os preços do ouro do que uma série rápida de aumentos.
O ouro, com vencimento em fevereiro, caiu US$ 2,30, ou 0,21%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foi negociado a US$ 1.072,90 por onça-troy nas negociações europeias da manhã. Na véspera, o ouro perdeu US$ 8,90, ou 0,82%, uma vez que o dólar mais forte pesou sobre as commodities denominadas em dólar.
Enquanto isso, os futuros de prata com vencimento em março caíram 7,7 centavos, ou 0,54%, sendo negociados a US$ 14,25 por onça-troy. Na segunda-feira, os preços caíram 19,6 centavos, ou 1,35%.
Em outra parte das negociações de metais, os preços do cobre oscilaram entre pequenos ganhos e perdas nesta terça-feira, uma vez que os dados mais recentes da China foram somados às preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo, apontando para uma forte demanda para o metal vermelho.
As exportações chinesas caíram 6,8% em comparação com o ano anterior, pior do que as expectativas para uma queda de 5,0%, ao passo que as importações recuaram 8,7% em comparação com as projeções para uma queda de 12,6%. Isso deixou a China com um superávit comercial de US$ 54,1 bilhões no mês passado, de US$ 61,6 bilhões em outubro.
Os preços permaneceram apoiado após os números do comércio terem revelado que as importações de cobre da China em outubro caíram 10,0% em relação ao mês anterior, para 460.000 toneladas métricas, evidenciando as preocupações com o enfraquecimento das perspectivas de demanda do país asiático.
Os participantes do mercado estão aguardando dados sobre o consumidor e a inflação de preços ao produtor da China na quarta-feira para obter mais dicas sobre a força da segunda maior economia do mundo. No sábado, o país asiático deve publicar relatórios sobre a produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos para novembro.
A China é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 45% do consumo mundial.