O ouro registrou ganho, nesta quinta-feira. A compra do metal foi apoiada pela fraqueza do dólar, em quadro de volatilidade nos mercados globais, inclusive nas bolsas de Nova York. Além disso, os juros dos Treasuries não firmaram sinal único - os bônus concorrem com o ouro como opção segura de investimento, em meio a declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O contrato do ouro para agosto fechou em alta de 1,23%, em US$ 1.871,40 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A Oanda diz que o ouro era demandado por investidores em busca de portos seguros, diante da força da inflação e da expectativa de desaceleração econômica.
Segundo ela, há ainda muita incerteza, com preços de energia em alta e perspectiva de continuidade do aperto monetário pelo Fed.
A Oanda acredita que, caso o ouro supere a marca de US$ 1.880 a onça-troy, isso pode detonar uma onda de compras técnicas e levar o preço para a faixa dos US$ 1.930 a onça-troy.
Entre os dirigentes do Fed, a vice-presidente, Lael Brainard, disse que é improvável uma pausa no aperto monetário, diante do quadro inflacionário.
Ela afirmou também esperar um esfriamento da atividade econômica, por causa desse aperto.