Investing.com – O ouro ficou estável nas moderadas negociações de hoje, uma vez que os participantes do mercado estão aguardando a próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), bem como dados importantes sobre o emprego nos EUA, ainda esta semana.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em abril caíram US$ 1,00, ou 0,08%, e foram negociados a US$ 1.207,20 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.190,00 por onça-troy, a baixa de 24 de fevereiro, e resistência em US$ 1.223,00, a alta de 2 de março.
Os investidores voltaram a atenção para a próxima reunião de política do Banco Central Europeu (BCE), marcada para quinta-feira, quando esperam que sejam anunciados detalhes sobre o programa de flexibilização quantitativa (QE) do banco.
Os traders também focaram a atenção na divulgação do relatório mais recente sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA, na sexta-feira, em busca de mais indicações sobre a força da recuperação no mercado de trabalho.
Os analistas de mercado esperam que os dados mostrem que a economia norte-americana gerou 240.000 postos de emprego em fevereiro, após um ganho de 257.000 em janeiro, ao passo que a projeção da taxa de desemprego foi de um declínio para 5,6% dos 5,7% registrados anteriormente.
Um relatório forte sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA pode somar-se às expectativas relacionadas a quando o Banco Central dos EUA (Fed) começará a elevar a taxa de juros, ao passo que um relatório fraco pode impulsionar o ouro apoiando o argumento de uma alta antecipada na taxa de juros.
As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro é algo considerado pessimista para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
O índice do dólar, que mede a força do dólar norte-americano em relação à cesta das seis principais moedas, caiu 0,1%, para 95,42 no início do dia, após atingir 95,55 ontem, uma alta de um mês.
Na segunda-feira, o ouro atingiu US$ 1.223,00, o nível mais alto desde 17 de fevereiro, antes de encerrar o dia em US$ 1.208,20, caindo US$ 4,90, ou 0,4%, uma vez que relatórios econômicos norte-americanos otimistas impulsionaram a moeda estadunidense e desencadearam expectativas de uma alta na taxa no futuro próximo.
Enquanto isso, os futuros de prata com vencimento em maio caíram 5,6 centavos, ou 0,34%, para US$ 16,39 por onça. Ontem, os futuros de prata perderam 10,7 centavos, ou 0,65%, para US$ 16,45.
Na Comex, o cobre com vencimento em maio caiu 4,5 centavos, ou 1,66%, para US$ 2,652 por libra, uma vez que enfraqueceu a animação que os investidores demonstraram no fim de semana com relação a um corte na taxa de juros na China.
Na segunda-feira, os preços atingiram uma alta de sete semanas de US$ 2,716, após o Banco Popular da China ter reduzido sua taxa básica de juros em um quarto de ponto percentual, em um esforço para impulsionar o crescimento e evitar deflação na segunda maior economia do mundo.
Foi o segundo corte de taxa em menos de quatro meses, indicando que Pequim está se tornando mais agressiva no apoio à economia, já que sua força está desacelerando e os riscos de deflação estão aumentando.
A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.