Investing.com - Os contratos futuros do ouro com vencimento em fevereiro no departamento de comércio exterior da Bolsa de Valores de Nova Iorque apresentaram ganho de US$ 4,55, ou 0,4%, cotados a US$ 1.141,95 a onça troy, às 5h55, no horário de Brasília, após atingir US$ 7,60, ou 0,67%, de alta no pregão anterior.
Os preços do metal amarelo despencaram para US$ 1.124,30 na última quinta-feira, nível inédito desde 2 de fevereiro.
O índice dólar, que mede a força da moeda americana frente a uma carteira ponderada das seis principais moedas do mundo, registrou queda de 0,3%, marcando 102,60, no início da sessão, desvalorizando-se em relação à máxima de 14 anos de 103,55 da semana passada, com a movimentação para a realização dos lucros começando antes dos feriados de fim de ano.
A desvalorização do dólar geralmente beneficia o ouro, já que aumenta a atratividade do metal como ativo alternativo e torna mais baratas as commodities precificadas em dólar para os detentores de outras moedas.
Os analistas do mercado alertaram que as perspectivas para o ouro continuam incertas no curto prazo, dadas as expectativas de maiores taxas de juros nos EUA nos meses que estão por vir.
O ouro futuro registrou perda de US$ 24,10, ou 2,1%, na última semana, marcando sua sexta semana seguida de queda, após o Federal Reserve elevar as taxas de juros pela primeira vez em um ano e projetar mais três reajustes em 2017, ultrapassando a projeção de setembro, que indicava apenas dois aumentos.
O metal precioso é sensível aos movimentos da taxa de juros dos EUA, o que aumenta o custo de oportunidade de se manter ativos sem rendimentos, como os metais preciosos, em carteira, ao mesmo tempo em que dá força ao dólar, que o precifica.
Ainda no departamento de Comércio Exterior, os contratos futuros da prata com vencimento em março caíram US$ 0,052, ou 0,32%, operando a US$ 16,16 a onça troy, durante a manhã de Londres, nível não muito distante da mínima de seis meses de UR$ 15,92 da última semana.
Quanto aos outros metais, os contratos futuros do cobre caíram US$ 0,022, ou 0,88%, sendo negociados a US$ 2,542 a libra.