Investing.com – Os futuros de ouro ficaram hoje perto de uma baixa de três semanas, alcançada na última sessão, uma vez que um dólar norte-americano amplamente mais forte reduziu o apelo do metal precioso.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro subiu 0,05%, ou 60 centavos, e foi negociado a US$ 1.254,90 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.
Os preços ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.252,90 e US$ 1.258,90 por onça. Um dia antes, os futuros do ouro caíram para US$ 1.252,10, um nível não visto desde 10 de junho, antes de serem negociados em US$ 1.254,30, uma queda de US$ 13,00, ou 1,03%.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.250,10, a baixa de 10 de junho, e resistência em US$ 1.272,60, a alta de 8 de setembro.
Também na Comex, a prata com vencimento em dezembro caiu 0,02%, ou 0,3 centavos, para US$ 18,95 por onça. Os futuros da prata caíram para US$ 18,93 na segunda-feira, o nível mais baixo desde 6 de junho.
O dólar atingiu seu nível mais alto em seis anos em relação ao iene, ao passo que o euro atingiu novas baixas de 14 meses, após um estudo realizado pelo Banco Central (Fed) de San Francisco publicado na segunda-feira ter indicado que as autoridades do Fed esperam que as taxas subam mais cedo do que os mercados esperam.
Armazenar ouro resulta em custos, sendo que o metal se esforça para competir com ativos de rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
O dólar recuperou-se nas últimas semanas, em meio a expectativas de que o Fed pode anunciar um aumento das taxas antes do esperado, após dados econômicos terem indicado que a recuperação nos EUA está progredindo fortemente.
Um dólar norte-americano mais forte geralmente pesa sobre o ouro, porque a moeda diminui o apelo do metal como um ativo alternativo e torna as commodities negociadas em dólar mais caras para os detentores de outras moedas.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando dados norte-americanos sobre as vendas no varejo e sentimento do consumidor em busca de indicações sobre a força da recuperação econômica e a possível trajetória futura da política monetária.
Enquanto isso, nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro caiu 2%, ou 6,4 centavos, para US$ 3,105 por libra, uma vez que as preocupações com a economia da China diminuíram a procura pelo metal industrial.
A China é a maior consumidora mundial de cobre, representando quase 40% da demanda global.