Investing.com - A cotação do ouro permanecia em baixa nesta sexta-feira com o enfraquecimento do dólar e a entrada em vigor das tarifas comerciais dos EUA contra a China.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, os contratos futuros de ouro com vencimento em agosto recuavam 0,16% para US$ 1.256,80 a onça troy por volta das 11h24.
O conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo começou com força na sexta-feira, quando as tarifas dos EUA sobre bens chineses no valor de US$ 34 bilhões entraram em vigor às 0h01 em horário de Washington (01h01 em horário de Brasília), com mais tarifas esperadas nas próximas semanas. A China também retaliou com tarifas sobre US$ 34 bilhões em produtos americanos, segundo a Xinhua News. Pequim já havia dito que imporia tarifas sobre os produtos agrícolas, as importações de petróleo bruto e os produtos veiculares dos EUA.
O metal precioso foi contido por um relatório de empregos ambíguo. Os EUA criaram mais empregos do que o esperado em junho, indicando uma economia fortalecida.
No entanto, a inflação salarial subiu menos do que o esperado, o que poderia reduzir as expectativas de um aumento da taxa de juros. O aumento nos salários é acompanhado de perto pelo Federal Reserve na busca de evidências de menor folga no mercado de trabalho e pressões inflacionárias ascendentes.
Enquanto isso, o dólar norte-americano estava em baixa. O ouro normalmente sobe quando o dólar cai, já que o metal precioso é cotado na moeda norte-americana e é sensível a movimentos da divisa.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,14% para 94,00.
O metal se torna mais caro para detentores de outras moedas quando o dólar sobe e mais barato quando cai.
Ainda na divisão Comex, os contratos futuros da prata tinham queda de 0,48% e eram negociados a US$ 16,020 por onça troy. Quanto a outros metais preciosos, a platina avançava 0,25% para US$ 843,50, enquanto o paládio recuava 0,02% para US$ 942,50 a onça. Os contratos futuros do cobre tinham perdas de 0,78% e estavam cotados a US$ 2,804 por libra.