Investing.com – O ouro permaneceu em território negativo hoje, apesar de dados terem mostrado que os gastos pessoais caíram pela primeira vez em 20 meses em dezembro.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro, com vencimento em abril, caíram US$ 7,00, ou 0,55%, sendo negociados a US$ 1,272,20 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços ficaram em uma faixa entre US$ 1.271,30 e US$ 1.283,90.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.252,10, a baixa de 29 de janeiro, e resistência em US$ 1.298,60, a alta de 27 de janeiro.
O Departamento do Comércio dos EUA informou que os gastos pessoais caíram 0,3% em dezembro, pior do que as expectativas para uma queda de 0,2%.
Os gastos dos consumidores configuram a maior fonte de crescimento econômico dos EUA, respondendo por até dois terços da atividade econômica.
O relatório também mostrou que a renda pessoal cresceu 0,3% em dezembro, acima das projeções para 0,2%.
Enquanto isso, o índice de preços de gastos de consumo pessoal (CPCE) ficou estável em dezembro, comparado com as expectativas de um aumento de 0,1%. O índice de preços CPCE subiu a uma taxa anualizada de 1,3% em dezembro, em consonância com as projeções.
O Federal Reserve (Fed) utiliza o índice de preço PCE como uma ferramenta para ajudar a determinar a necessidade de aumentar ou reduzir as taxas de juros, com o objetivo de manter a inflação em uma taxa de 2% ou menor.
Na sexta-feira, o ouro subiu US$ 23,30, ou 1,86%, para US$ 1.279,20 após dados terem mostrado que a economia dos EUA cresceu menos do que o esperado no quarto trimestre.
Os preços do ouro encerraram janeiro com um ganho de US$ 94,20, ou 7,96%, uma vez que os investidores procuraram segurança devido à volatilidade nos mercados financeiros globais.
Também na Comex, os futuros da prata com vencimento em março caíram 7,0 centavos, ou 0,41%, para US$ 17,13 por onça-troy. Na sexta-feira, a prata subiu 43,5 centavos, ou 2,59%, para US$ 17,20. Os preços subiram US$ 1,47, ou 10,31%, em janeiro.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em março caiu 1,0 centavos, ou 0,41%, para US$ 2,505 por libra, uma vez que os investidores ignorou de preocupações com a saúde da economia da China.
Dados divulgados no início do dia mostraram que o índice de gerentes de compra (PMI) HSBC para o setor industrial da China caiu em janeiro para 49,7, de uma leitura preliminar de 49,8. Os analistas esperavam que o índice permanecesse inalterado.
No fim de semana, dados do governo mostraram que o índice de gerentes de compra para o setor industrial da China caiu para 49,8 em janeiro, uma baixa de dois anos, abaixo das expectativas para uma leitura de 50,2 e abaixo de 50,1 em dezembro.
O indicador contraiu pela primeira vez desde setembro de 2012, aumentando a pressão sobre os políticos para estimular a economia instável.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
O metal vermelho perdeu 33,1 centavos, ou 11,72% em janeiro, uma vez que as preocupações com as perspectivas para a economia mundial e o impacto sobre as perspectivas da demanda futura reduziram o apelo pela commodity.