Investing.com - Os preços do ouro apresentaram pouca alteração na alta de três semanas da sessão anterior nesta segunda-feira, uma vez que os participantes do mercado se preparavam para o primeiro aumento das taxas dos EUA desde 2006 neste mês.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em fevereiro caiu 60 centavos, ou 0,06%, e foi negociado a US$ 1.083,50 por onça-troy, nas negociações europeias da manhã. Na sexta-feira, os preços subiram para US$ 1.088,30, o nível mais alto desde 16 de novembro, uma alta de US$ 22,90, ou 2,16%.
Na sexta-feira, o Departamento de Trabalho informou que a economia dos EUA adicionou 211.000 empregos no mês passado, superando as expectativas para 200.000. A taxa de desemprego permaneceu estável em 5,0%, correspondendo às projeções.
Os dados fortes reforçaram as expectativas de que o Fed vai aumentar as taxas de juros pela primeira vez em quase uma década, na sua próxima reunião em 15-16 de dezembro.
Enquanto os investidores aguardam o aumento das taxas de juros nos EUA até o final deste mês, eles antecipam que o ritmo dos aumentos será gradual. Um caminho gradual para o aumento das taxas é visto como uma ameaça menor para os preços do ouro do que uma série rápida de aumentos.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,35% para 98,61. O dólar perdeu quase 2% na semana passada, uma vez que o euro subiu após as últimas medidas de flexibilização anunciadas pelo Banco Central Europeu na quinta-feira não terem correspondido às expectativas do mercado.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em dezembro subiram 6,7 centavos, ou 0,46%, para US$ 14,59 por onça. Na sexta-feira, os preços caíram 45,1 centavos, ou 3,2%.
Em outra parte das negociações de metais, o cobre permaneceu estável perto de uma alta de uma semana nesta segunda-feira, uma vez que os traders aguardavam a divulgação de uma série de dados nesta semana que poderá fornecer mais evidências de uma desaceleração na China.
Os números do comércio devem ser divulgados na terça-feira, seguidos pela inflação na quarta-feira e produção industrial e vendas no varejo no sábado. A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 45% do consumo mundial.