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Ouro recua com dólar rumo a máxima de 15 anos

Publicado 03.01.2017, 12:22
© Reuters.  Ouro volta a cair com retomada do rali do dólar
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Investing.com – Os preços do ouro recuaram na primeira sessão de negociações do ano nesta terça-feira, apagando os ganhos durante a noite, com a retomada do rali do dólar e os mercados concentrados na possibilidade de mais aumentos dos juros dos EUA em 2017.

O ouro para entrega em fevereiro, na divisão de comércio exterior da Bolsa de Valores de Nova Iorque, registrou queda de US$ 3,95, ou 0,35%, cotado a US$ 1.147,85 a onça troy, por volta das 12h20, no horário de Brasília. Os preços já haviam atingido a máxima da sessão, em US$ 1.159,25.

O mercado de ouro ficou fechado nesta segunda-feira após o feriado de Ano Novo.

O dólar americano retomou seu rali nesta terça-feira, voltando a buscar a máxima de 14 anos frente a uma cesta de moedas, com a probabilidade de aumento da taxa de juros americana neste ano sustentando o sentimento altista.

O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma carteira ponderada das seis principais moedas, apresentou ganho de mais de 1%, a 103,42, no início do dia, aproximando-se da máxima de 14 anos de 103,62, atingida em 20 de dezembro.

Os analistas do mercado alertaram que as perspectivas para o ouro continuam incertas no curto prazo, em meio às expectativas de elevações mais imediatas da taxa de juros americana durante o governo Trump.

Os preços do metal amarelo despencaram desde que Donald Trump foi eleito presidente, com o dólar americano decolando, os títulos do tesouro apresentando ganhos no rendimento e um rali recorde em Wall Street diminuindo a atratividade da commodity.

O metal precioso é sensível aos movimentos da taxa de juros dos EUA, o que aumenta o custo de oportunidade de se manter ativos sem rendimentos, como os metais preciosos, em carteira, ao mesmo tempo em que dá força ao dólar, que o precifica.

Tanto um dólar forte quanto maiores taxas de juros normalmente prejudicam o ouro, que é precificado em dólar e desvaloriza-se para competir com ativos que geram rendimentos quando os juros aumentam.

Ainda no comércio exterior, os contratos futuros da prata com vencimento em março avançaram US$ 0,038, ou 0,25%, operando a US$ 16,02 a onça troy durante a manhã em Nova Iorque.

Ao mesmo tempo, a platina saltou 3,7%, cotada a US$ 938,85 e o paládio decolou 3,8%, operando a US$ 709,30 a onça.

Quanto aos outros metais, os contratos futuros do cobre caíram US$ 0,004, ou 0,14%, sendo negociados a US$ 2,502 a libra.

Sinais de crescimento fabril sólido na China, no Reino Unido e na Europa deram ao setor industrial global muito fôlego no início deste ano.

O índice de atividade dos gerentes de compras industrial da Caixin, um indicador privado da atividade industrial nacional da China, avançou para 51,9 em dezembro, ante 50,9 em novembro, segundo dados divulgados ainda hoje. O número marcou a mais forte recuperação do cenário industrial chinês desde janeiro de 2013.

No Reino Unido, a atividade industrial registrou um aumento inesperado em dezembro, atingindo o maior valor em 30 meses e reforçando a confiança na economia britânica.

Dados divulgados nesta segunda-feira mostraram que os fabricantes do bloco da moeda única aumentaram sua atividade ao ritmo mais acelerado em mais de 5 anos.

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