SÃO PAULO (Reuters) - Após a retirada a maioria dos moradores da região afetada pela cheia de um reservatório de hidrelétrica, a Prefeitura de Pará de Minas minimizou nesta segunda-feira os riscos à comunidade caso haja rompimento da barragem da Companhia de Tecidos Santanense, afetada pelas fortes chuvas que atingem o Estado de Minas Gerais.
Em coletiva de imprensa transmitida nesta segunda-feira pelas redes sociais, o prefeito de Pará de Minas, Elias Diniz, disse que grande parte das famílias que poderiam ser prejudicadas em caso de rompimento da barragem já foi deslocada.
"Ficaram apenas duas famílias que estão ilhadas, já estamos tomando providências nessa manhã", afirmou.
"A comunidade de Carioca está fora do mapa de risco da própria usina, caso haja ruptura. E ao mesmo tempo, a água ali jamais vai chegar em Pará de Minas", acrescentou.
A usina de propriedade da Santanense é uma pequena central geradora hidrelétrica (CGH) de 1,47 megawatt (MW) de potência, segundo informações disponibilizadas no site da Agência Nacional de Energia Elérica (Aneel).
O prefeito informou ainda que foi identificada durante a madrugada uma fratura num duto que leva água à turbina da usina.
"Estamos consultando com a Santanense para que possamos fazer uma análise conjunta, pois a barragem em si está vertendo. Não temos condições de fazer uma análise visual, temos que fazer um estudo técnico", disse.
(Letícia Fucuchima)