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Perdas no petróleo aumentam; WTI cai mais de 3%

Publicado 10.02.2015, 13:36
© Reuters.
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Investing.com – Os contratos futuros de petróleo apresentaram forte queda hoje, uma vez que uma combinação de preocupações com as negociações da dívida da Grécia e com os níveis de oferta e demanda globais pesou.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto, com vencimento em março, caiu US$ 2,08, ou 3,93%, atingindo uma baixa da sessão de US$ 50,78 por barril, antes de ser negociado a US$ 50,89 durante as negociações norte americanas da manhã, caindo US$ 1,97, ou 3,73%.

Os investidores permaneceram cautelosos em meio a preocupações com o futuro da Grécia na zona do euro, já que as negociações com a União Europeia sobre a dívida e resgate do país continuaram.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse que vai cumprir com o discurso pré-eleitoral de reverter as medidas de austeridade e rejeitar um prolongamento do empréstimo internacional. Em vez disso, ele está à procura de um novo acordo para cobrir as necessidades de financiamento da Grécia até junho.

O sentimento melhorou levemente após rumores de que a Comissão Europeia poderia propor uma prorrogação de seis meses para o programa de resgate da Grécia, que deve terminar em 28 de fevereiro.

Enquanto isso, a Agência Internacional de Energia disse em seu relatório Medium Term Oil Market divulgado no início do dia que os EUA continuarão sendo a principal fonte mundial de crescimento da oferta de petróleo até 2020.

Um dia antes, os futuros de petróleo negociados em Nova York subiram US$ 1,17, ou 2,26%, ficando em US$ 52,86, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo ter cortado as projeções para o crescimento global de abastecimento de petróleo em 2015, uma vez que as empresas extratoras recuaram em resposta a baixos preços.

Os futuros de petróleo negociados em Nova York subiram quase 15% nas últimas três semanas, em meio a especulações de que cortes na produção por companhias extratoras nos EUA e companhias petrolíferas mundiais vão aliviar o excesso no abastecimento.

No entanto, os preços ainda estão em baixa de quase 52% desde a recente alta de US$ 107,50 alcançada em junho.

Os participantes do mercado estavam aguardando novos dados semanais sobre os estoques norte-americanos de produtos brutos e refinados para medir a força da demanda no maior consumidor de petróleo do mundo.

O Instituto Americano de Petróleo (API) divulgará seu relatório de reservas no final do dia, ao passo que o relatório de quarta-feira do governo pode revelar que as reservas de petróleo bruto subiram 1,8 milhão de barris na semana encerrada em 06 de fevereiro.

Na ICE Futures Exchange de Londres, o petróleo Brent com vencimento em abril caiu 91 centavos, ou 1,53%, sendo negociado a US$ 58,42 por barril, após ter caído US$ 1,05, ou 1,76%, atingindo uma baixa diária de US$ 58,28.

Na segunda-feira, o petróleo Brent negociado em Londres caiu 65 centavos, ou 1,11%, para US$ 59,33.

Os preços do petróleo Brent negociados em Londres dispararam 17% nas últimas duas semanas, o maior ganho em duas semanas desde 1998. No entanto, os preços ainda estão em território negativo em cerca de 50% desde junho, quando os futuros ficaram perto de US$ 116.

Os preços do petróleo apresentaram forte queda nos últimos meses, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo resistiram aos apelos para reduzir a produção, ao passo que os EUA continuam produzindo em um ritmo mais rápido em mais de três décadas, criando um excesso de oferta mundial.

Enquanto isso, os dados divulgados anteriormente mostraram que a inflação na China atingiu o nível mais baixo em cinco anos, evidenciando as preocupações com uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.

A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.


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