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PETRÓLEO-Preços têm maior alta trimestral desde 2009 com cortes da Opep e sanções

Publicado 29.03.2019, 16:46
© Reuters.  PETRÓLEO-Preços têm maior alta trimestral desde 2009 com cortes da Opep e sanções
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Por Stephanie Kelly

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram cerca de 1 por cento nesta sexta-feira, marcando seu maior avanço trimestral em uma década, conforme sanções dos Estados Unidos sobre Irã e Venezuela, bem como cortes de produção liderados pela Opep, se sobrepuseram às preocupações sobre uma desaceleração econômica global.

O contrato maio do petróleo Brent, que expirou nesta sexta-feira, subiu 0,57 dólar, ou 0,84 por cento, fechando a 68,39 dólares o barril, com avanço de 27 por cento no primeiro trimestre. O contrato junho, o mais ativo, fechou em alta de 0,48 dólar, a 67,58 dólares o barril.

Os futuros do petróleo dos EUA subiram 0,84 dólar, ou 1,42 por cento, para 60,14 dólares o barril, marcando um avanço de 32 por cento no período de janeiro a março.

Foi a maior alta trimestral para os dois contratos de referência desde o segundo trimestre de 2009, quando ambos ganharam 40 por cento.

As sanções dos EUA ao Irã e à Venezuela impulsionaram os preços do petróleo neste ano.

Outro fator para o aumento dos preços neste ano tem sido um acordo entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, como a Rússia, para corte de produção em cerca de 1,2 milhão de barris por dia, que começou oficialmente em janeiro.

O grupo de produtores deve se reunir em junho, mas alguns problemas já começam a emergir. A Arábia Saudita, líder da Opep, luta para convencer a Rússia a se manter por mais tempo no pacto, e Moscou pode concordar com uma prorrogação por apenas três meses, segundo fontes familiarizadas com o assunto.

O mercado também tem sido apoiado por um crescimento mais lento na produção dos Estados Unidos, onde a oferta está estável desde meados de fevereiro.

Por outro lado, os futuros do petróleo têm sido pressionados por preocupações de que uma economia global em desaceleração possa impactar a demanda por energia.

(Reportagem de Stephanie Kelly, com reportagem adicional de Ahmad Ghaddar em Londres e Henning Gloystein em Cingapura)

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