Caracas, 25 ago (EFE).- A explosão nesta madrugada em uma das três refinarias do Centro Refinador de Paraguaná (CRP), o maior da Venezuela e um dos maiores do mundo, é mais um dos incidentes ocorridos em 2012 na indústria petrolífera venezuelana.
Abaixo segue uma lista de acidentes, suspensão de atividades e outros incidentes ocorridos antes da emergência na refinaria de Amuay, que neste sábado deixou pelo menos 26 mortos e 83 feridos:
12 de janeiro: Um trabalhador da Petróleos de Venezuela (PDVSA) morre depois que um barco afunda no Lago de Maracaibo após uma colisão por causa do mau tempo.
17 de janeiro: Explosão sem vítimas em um poço situado no município Ezequiel Zamora do estado Monagas.
4 de fevereiro: Derramamento de petróleo por uma rachadura em uma das linhas do Complexo Operacional Jusepín, em Monagas. O derramamento do equivalente a cerca de 80 mil barris de petróleo afeta o rio Guarapiche e deixa cerca de 1 milhão de pessoas sem água.
6 de fevereiro: Incêndio em uma destilaria da refinaria Cardón, no Centro de Refinación Paraguaná (CRP), é controlado.
27 de fevereiro: O ministro do Petróleo e Minas, Rafael Ramírez, informa sobre um derramento de petróleo no rio Guanipa, no estado Anzoátegui, após um encanamento ser afetado, e denuncia que as informações preliminares indicam que foi um fato "provocado".
9 de março: Há uma falha no "sistema de ar instrumento" da refinaria Cardón, e é ordenada a suspensão preventiva das atividades por cerca de oito horas.
10 de março: A PDVSA informa que por uma "eventualidade" no Sistema Elétrico Nacional (SEN) há uma parada preventiva na Refinaria Puerto La Cruz para proteger os trabalhadores e o complexo.
15 de março: O governador do estado Zulia, Pablo Pérez, denuncia que desde o início do mês, pescadores se queixam de uma mancha de petróleo em uma lagoa que abastece o Lago de Maracaibo. A PDVSA informa depois que o petróleo era "produto de uma mancha viajante" após "um vazamento em uma linha sublacustre".
1º de abril: A PDVSA informa que uma explosão registrada quando trabalhadores "instalavam um separador de água livre" em uma instalação onde opera uma empresa integrada pela estatal venezuelana, a francesa Total e a norueguesa StatoilHydro, deixa ao menos um morto e três feridos.
28 de abril: A PDVSA reporta pelo menos um morto e três feridos pela colisão de uma lancha contra uma instalação petrolífera nos lago de Maracaibo.
6 de maio: A PDVSA ativa um plano de contingência após uma fuga de petróleo detectada em uma unidade de produção no sul do estado Anzoátegui.
3 de junho: É registrado um incêndio por um vazamento de gás em um poço na população Casigua el Cubo, em Zulia, que deixa três trabalhadores feridos e um morto.
10 de junho: Um foco de incêndio é registrado em uma área da Usina de Injeção de Gás a Alta Pressão II, da Divisão Punta Mata, no município Ezequiel Zamora de Monagas.
28 de junho: A PDVSA afirma que o pessoal do Centro de Refinación Paraguaná (CRP) trabalha no conserto de uma ruptura em uma das linhas que compõem o sistema de água de esfriamento na refinaria Amuay.
31 de julho: A PDVSA Gás inicia um plano de segurança por uma combustão em um gasoduto fora de serviço em uma região próxima ao município Freites. Cinco pessoas de um povoado próximo foram atendidas com pressão alta e lesões leves ao tentar fugir das chamas. EFE