Investing.com – Os futuros do petróleo bruto subiram hoje após dados terem revelado uma queda acentuada nas reservas norte-americanas, uma vez que os mercados estavam esperando um acúmulo, o que compensou as preocupações com um excesso na oferta global.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) com vencimento em novembro foi negociado em uma alta de 1,11%, a US$ 92,17 por barril, durante as negociações norte-americanas da manhã. Os futuros de petróleo negociados em Nova York atingiram uma baixa de sessão de US$ 91,24 por barril, e uma alta de US$ 92,96 por barril.
O contrato de novembro caiu 3,61%, para US$ 91,16 por barril na terça-feira.
Espera-se que os futuros de petróleo da Nymex encontrem apoio em US$ 90,86 por barril, a baixa de terça-feira, e resistência em US$ 94,64 por barril, a alta de segunda-feira.
A Administração de Informações de Energia (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que as reservas de petróleo bruto dos EUA caíram 1,4 milhão de barris na semana encerrada em 26 de setembro, em comparação com as expectativas de um ganho de 0,7 milhão de barris.
As reservas totais de petróleo bruto dos EUA ficaram em 356,6 milhões de barris na semana passada.
O relatório também mostrou que as reservas totais de gasolina caíram 1,8 milhão de barris, em comparação com a projeção de uma queda de 0,8 milhão de barris, ao passo que os estoques de destilados subiram para 2,9 milhões de barris.
Os preços do petróleo despencaram, devido a medos de que as reservas globais sejam muito superior à procura, embora os dados de hoje tenham reacendido as expectativas de uma recuperação mais robusta nos EUA para compensar a queda das economias europeias e asiáticas.
Dados mistos oriundos dos EUA continham boatos positivos suficientes para manter onda de compras de terça-feira.
O Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) informou no início do dia que seu índice gerente de compras (PMI) para o setor manufatureiro caiu para 56,6 em setembro, de uma leitura de 59,0 em agosto.
Os economistas esperavam que o índice caísse menos e atingisse 58,5, embora o petróleo tenha subido, uma vez que as análises de longo prazo dos indicadores econômicos apontam para uma economia norte-americana mais robusta, apesar de algumas deficiências.
O subíndice de emprego caiu para 54,6 de 58,1 no mês anterior, ao passo que o subíndice de novos empregos caiu para 60,0 de 66,7.
Ao mesmo tempo, os dados isolados, revelaram que os gastos de construção caíram 0,8% em agosto, para uma taxa anual de US$ 960,96 bilhões. Analistas esperavam uma queda de apenas 0,5%.
O que realmente apoiou o petróleo, no entanto, foi um relatório otimista sobre o mercado de trabalho no setor privado dos Estados Unidos.
A ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento, informou que o setor privado dos EUA gerou 213.000 postos de empregos no mês passado, acima das expectativas de um crescimento de 210.000. A economia gerou 202.000 vagas de emprego em agosto.
O relatório veio antes do relatório NFP de sexta-feira do governo, que inclui tanto o emprego no setor público como no privado.
Separadamente, na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em novembro subiram 0,67% para US$ 95,31 por barril, com o spread entre os contratos de Brent e de petróleo bruto dos EUA ficando em US$ 3,14 por barril.