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Petróleo cai 2% antes de resultado de negociações sobre o Irã

Publicado 02.04.2015, 10:46
© Reuters.
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Investing.com – Os contratos futuros de petróleo apresentaram queda nesta quinta-feira, uma vez que os investidores aguardam o resultado de discussões entre diplomatas ocidentais e do Irã sobre programa nuclear de Teerã.

As negociações entre o Irã e seis potências mundiais continuaram pelo oitavo dia na cidade suíça de Lausanne, após ter perdido o prazo de chegar a um acordo em 31 de março.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse anteriormente que um “progresso significativo” havia sido feito, mas mais discussões foram necessárias para chegar a um acordo.

O Ocidente quer que o Irã a aceite as restrições a seu programa nuclear em troca da retirada de sanções internacionais.

Qualquer sinal de um acordo entre o Irã e as potências mundiais poderia resultar em uma enxurrada de petróleo iraniano retornando a um mercado já com excesso de oferta.

Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em maio caíram US$ 1,52, ou 2,67%, sendo negociados a US$ 55,58 por barril. Um dia antes, os futuros de Brent subiram US$ 1,99, ou 3,61%, para US$ 57,10.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em maio caiu US$ 1,12, ou 2,24%, sendo negociado em US$ 48,97 por barril. Na quarta-feira, os contratos futuros de petróleo negociados na Nymex subiram US$ 2,49, ou 5,23%, para US$ 50,09.

Enquanto isso, o spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 6,61 por barril, em comparação com US$ 7,01 no fechamento das negociações de quarta-feira.

A Administração de Informações de Energia (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto dos EUA subiram para 4,8 milhões de barris na semana encerrada em 27 de março, abaixo do aumento de 5,2 milhões de barris relatado pelo American Petroleum Institute.

Os dados mostraram que a produção de petróleo nos EUA caiu pela primeira vez desde o final de dezembro, alimentando a especulação de que um colapso sobre as plataformas de perfuração de petróleo finalmente resultará em uma menor produção.

De acordo com o grupo de pesquisa industrial, Baker Hughes (NYSE:BHI), o número de sondas de perfuração de petróleo nos EUA ficou em 813 na semana passada, o nível mais baixo desde março de 2011.

Os participantes do mercado estão prestando uma grande atenção à redução da contagem de sondas nos últimos meses, em busca de sinais de que o excesso de oferta de petróleo para o mercado será reduzido.

Os preços do petróleo apresentaram forte queda nos últimos meses, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo resistiram aos apelos para reduzir a produção, ao passo que os EUA continuam produzindo em um ritmo mais rápido em mais de três décadas, criando um excesso de oferta mundial.

Em outros lugares, o índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,75% para 97,78 no início do dia.

Os investidores estão aguardando o relatório sobre o emprego nos EUA na sexta-feira, que deve mostrar um ganho de 245.000 postos de trabalho em março, após um aumento de 295.000 em fevereiro.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou na manhã de hoje que a quantidade de indivíduos que entraram com novo pedido de seguro desemprego caiu na semana passada em 20.000, para 268.000, do total da semana anterior de 288.000. Os analistas esperavam que os novos pedidos de seguro-desemprego caíssem em 3.000 para 285.000 na semana passada.

Um relatório separado mostrou que o déficit comercial norte-americano em fevereiro contraiu 16,9% para US$ 34,44 bilhões, o nível mais baixo desde 2009.

Na quarta-feira, a ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento, informou que os empregos privados no setor não agrícola cresceram em 189.000 no mês passado, abaixo das expectativas de um aumento de 225.000 e o nível mais baixo desde janeiro de 2014.

Dados decepcionantes alimentaram as preocupações com a economia dos EUA e diminuíram as expectativas para as taxas de juros mais elevadas.



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