Investing.com - O petróleo cai pelo segundo dia consecutivo e devolve os ganhos da última semana com a avaliação de investidores de que é improvável um acordo de corte de produção entre a Rússia, a Opep e outros países não membros da organização.
Às 15h30, os futuros do petróleo para entrega em março negociados nos EUA cediam 4,4% e eram vendidos a US$ 30,20, após terem caído 6,9% ontem. O Brent recuava 3,5% para US$ 33,03, sobre queda de 4,9% de segunda-feira.
A notícia entre um possível acordo de corte de produção anunciado pelo ministro russo de Energia, Alexander Novak, provocou o rali da commodity. Em duas semanas, o barril subiu de US$ 29,40 para US$ 33,62, ganhos de 14,3%.
Desde então, não houve confirmação de que um acordo estaria próximo pela Arábia Saudita, maior exportador mundial e com posição decisiva na Opep.
Segundo levantamento realizado pela Platts, os acordos fechados entre a Rússia e a Opep ao longo da história não foram cumpridos. Em 1998, a Rússia firmou cortar em 61 mil b/d sua exportação, mas, em um ano, elevou 100 mil b/d. Então, o país acertou reduzir em 100 mil b/d a produção e acabou elevando em 50 mil b/d.
Já em 2001, a Rússia definiu cortes de 150 mil b/d, contudo manteve sua produção e exportação inalteradas. Em 2008, o país acenou com cortes de 300 mil b/d, no entanto não chegou a assinar acordo.
Atualizada às 15h30