Investing.com - Os preços do petróleo foram negociados em queda no início do pregão europeu desta sexta-feira, uma vez que o ministro da Energia da Arábia Saudita minimizou a necessidade de a OPEP intervir para estabilizar os mercados.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo com vencimento em outubro caiu 13 centavos, ou 0,27%, e foi negociado a US$ 47,20 por barril, às 04h10 ET (08h10 GMT), perto da baixa intraday de US$ 47,14.
Na quinta-feira, os futuros de petróleo negociados em Nova York subiram US$ 0,56, ou 1,20%, para fechar em US$ 47,33.
Enquanto isso, na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em outubro recuaram 39 centavos, ou 0,79%, sendo negociados a US$ 49,28 por barril, após terem ganhado US$ 0,62, ou 1,26%, para US$ 49,67, na sessão anterior.
Nas primeiras três semanas de agosto, os preços do petróleo subiram quase US$ 10 por barril, ou 25%, uma vez que a perspectiva para um congelamento da produção dos principais produtores em uma reunião da OPEP informal na Argélia no próximo mês provocou uma forte recuperação.
No entanto, os futuros já caíram 3% até agora na semana, uma vez que analistas e traders permanecem céticos quanto à possibilidade de a reunião resultar em um esforço coerente para reduzir a sobreoferta mundial.
O ministro saudita Khalid Al-Falih disse à Reuters na quinta-feira que "não acreditamos que qualquer intervenção significativa no mercado seja necessária além de permitir que as forças de oferta e demanda façam o trabalho para nós", acrescentando que" o mercado já está se movendo na direção certa".
Uma tentativa conjunta de congelar os níveis de produção no início deste ano falhou após a Arábia Saudita ter recuado em decorrência da recusa do Irã de participar da iniciativa, ressaltando a dificuldade dos rivais políticos em chegar a um consenso.