Investing.com - Preços do petróleo caíam acentuadamente nas negociações desta quinta-feira na América do Norte, suprimindo os ganhos ocorridos durante a noite na sequência de relatos de que produtores de petróleo de todo o mundo concordaram em estender os cortes na produção por mais nove meses, embora tenham rejeitado cortes mais profundos.
As perdas do petróleo aceleraram após a OPEP concordar em estender seus cortes na produção por nove meses, de acordo com informações da imprensa, citando um participante da tão aguardada reunião em Viena como fonte.
Os ministros da OPEP irão discutir o acordo de produção com um grupo de países externos à organização ainda neste dia e espera-se que uma entrevista coletiva seja realizada ao meio-dia (horário de Brasília).
O contrato com vencimento em julho do petróleo bruto West Texas Intermediate estava cotado a US$ 50,50 o barril às 08h00 (horário de Brasília), queda de US$ 0,86 ou de cerca de 1,7%.
A referência norte-americana subiu mais de 1% e atingiu US$ 52,00 durante a noite, seu nível mais forte desde 19 de abril.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em julho na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdiam US$ 0,75 e o barril era negociado a US$ 53,20 após chegar à máxima da sessão de US$ 54,66.
Em novembro do ano passado, a OPEP e outros 11 produtores externos à organização, incluindo a Rússia, concordaram em cortar cerca de 1,8 milhão de barris por dia da produção de petróleo entre 1.º de janeiro e 30 de junho.
Até o momento, o acordo de cortes na produção teve pouco impacto nos níveis dos estoques globais devido ao aumento da oferta de produtores que não participam do acordo, como a Líbia e ao aumento incessante na produção de shale oil nos EUA.