Investing.com - As cotações do petróleo foram negociados em baixa nesta segunda-feira, com os dados econômicos fracos da China levantando preocupações de uma desaceleração global que poderia impactar a demanda bruta.
Os contratos futuros de petróleo bruto WTI, negociados em Nova York, caíam US$ 0,42 ou 0,81%, e eram negociados a US$ 51,17 o barril às 12h58.
Além disso, os contratos futuros de petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, perderam de US$ 0,39, ou 0,64% e eram negociados a US$ 60,09 o barril.
As exportações chinesas caíram inesperadamente em mais de dois anos em dezembro, enquanto as importações também se contraíram, apontando para uma fraqueza ainda maior na segunda maior economia do mundo e na deterioração da demanda global.
"As cotações do petróleo estão sendo pressionados pelas perspectivas de um crescimento econômico mais fraco na China", disse Stephen Innes, da corretora de futuros Oanda, em um relatório.
"Esses dados mostram como é negativa o impacto da guerra comercial na economia chinesa e talvez global".
Os preços, no entanto, foram apoiados à medida que a OPEP, formada pelos membros do cartel e aliados não membros da OPEP, incluindo a Rússia, começaram a implementar seu acordo para reduzir a produção de petróleo em 1,2 milhão de barris por dia a partir de janeiro para evitar um excesso de oferta e aumentar os preços.
O ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, declarou neste domingo que o mercado de petróleo está "no caminho certo" e que não haverá necessidade de uma reunião extraordinária da OPEP antes do próximo encontro já agendado, em abril.
Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina caíam 1,07% para US$ 1,3924 o galão às 13h00, ao passo que o óleo de aquecimento tinha alta de 0,61% e era negociado a US$ 1,8912 o galão.
Por fim, os futuros de gás natural subiam 11,91%, para US$ 3,468 por milhão de unidades térmicas britânicas(BTUs), uma vez que as previsões para o final de semana previam uma intensa frente fria chegando à terceira semana de janeiro, impulsionando a demanda pela mercadoria.
-- Com Reuters.