Investing.com - Os contratos de petróleo fecharam negociados abaixo dos US$ 40 pela primeira vez desde abril. No fim do pregão em Nova York, o barril da commodity era negociado a US$ 39,51.
Em Londres, o Brent fechou com queda de 0,6% aos US$ 41,85/barril.
Durante o pregão, o petróleo ganhou fôlego e chegou a se aproximar dos US$ 41 o barril. Após a máxima de US$ 40,88 por volta de 10h30, o petróleo despencou para as mínimas em três meses.
Os investidores aguardam a divulgação dos estoques norte-americanos, que frustraram as expectativas do mercado ao subir na semana passada. Esse gigantesco estoque montado pelos EUA nos últimos anos pressiona fortemente as cotações, pois há a expectativa que ele seja gradualmente reduzido para os níveis históricos, ampliando a sobreoferta. O volume é recorde para essa época do ano e a queda dos estoques tem ocorrido em ritmo muito mais lento do que o previsto.
Além do grande estoque de petróleo, o de gasolina também preocupa os analistas. A redução do volume armazenado de gasolina também ocorre em ritmo mais lento do que o previsto pelo mercado.
O mercado passou a ficar mais pessimista em relação ao petróleo com as seguidas indicações de uma persistência mais longa da sobreoferta. Na sexta-feira, a contagem de sondas em atividade nos EUA cresceu pela quinta semana consecutiva, atingindo 374 unidades ativas.
Apesar do número ainda estar baixo na comparação com as mais de 1.600 sondas contratadas no último trimestre de 2014, a mudança de tendência na redução do número de sondas preocupa o mercado. A leitura é que os produtores dos EUA podem estar retomando as atividades produtoras, o que levará a um aumento – ou redução no ritmo de queda – da extração do país no médio prazo.