Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta terça-feira, 15, em alta, reagindo ao avanço melhor do que o esperado em números exportações e importações da China no mês de setembro. A piora em projeções da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para a demanda da commodity em 2021, por outro lado, conteve os ganhos.
Em Nova York, o petróleo WTI para novembro fechou o dia em alta de 1,95%, a US$ 40,20 o barril, retomando, assim, o piso de US$ 40 por barril. Já em Londres, o petróleo Brent para dezembro subiu 1,75%, a US$ 42,45 o barril.
O mercado de energia se animou com a notícia de que, na China, as importações tiveram alta anual de 13,2% em setembro, após diminuírem 2,1% em agosto. O consenso do mercado para o último mês era de incremento bem menor, de 0,54%. Já as exportações mostraram expansão anual de 9,9% no mesmo intervalo, acima da projeção de +9,6%. O superávit comercial, assim, ficou em US$ 37 bilhões no mês passado.
A melhora na economia da China após o choque da covid-19 tende a impulsionar os contratos da commodity na medida em que sinaliza recuperação da demanda por energia da segunda maior economia do mundo.
Os ganhos nos contratos de petróleo, contudo, foram contidos ao longo do pregão após o corte na estimativa da Opep de crescimento demanda em 2021, de 6,62 milhões de barris por dia (bpd) para 6,54 milhões de bpd. A projeção para 2020, por outro lado, foi mantida em queda de 9,5 milhões de bpd.