Os contratos futuros do petróleo fecharam nesta quinta, 19, em alta, ainda reagindo à reabertura da China e beneficiados pela desvalorização do dólar. Dados de estoques dos Estados Unidos também orientaram os negócios desta sessão.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em alta de 1,02% (US$ 0,81), a US$ 80,61 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,39% (US$ 1,18), a US$ 86,16 o barril.
Para a Oxford Economics, apesar dos temores de recessão global, o petróleo vem sendo impulsionado pelo otimismo em relação à reabertura da China, maior importadora do óleo. Reportagem da Reuters indicou que o presidente-executivo da Moderna (BVMF:M1RN34)(NASDAQ:MRNA) está em negociações com o país para o fornecimento de vacinas contra a covid-19, o que beneficiaria a reabertura da China.
Ainda segundo a Oxford Economics, embora a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) não tenha atualizado sua previsão de crescimento da demanda global para 2023, atualmente em 2,2%, "isso pode desencadear um pequeno superávit para os produtores de petróleo no início de 2023".
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que as reservas de petróleo e de gasolina subiram mais do que a previsão de analistas, ao passo que o estoque de destilados caiu além do esperado.
Para a Capital Economics, em análise enviada para clientes, a previsão é que a atividade econômica mais lenta dos EUA nos próximos seis meses "pesem sobre a demanda por petróleo e levem a mais aumentos de estoque".