Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam sem direção única na sessão desta quarta-feira, 25, em pregão de alta volatilidade, com investidores em dúvida quanto à demanda e com os negócios sendo influenciados pela desvalorização do dólar ante moedas fortes.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em leve alta de 0,02% (US$ 0,02), a US$ 80,15 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em leve queda de 0,07% (US$ 0,06), a US$ 86,19 o barril.
Nesta quarta, o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos registrou "ganho modesto" e uma melhora na demanda, o que contribuiu para a alta dos preços da commodity, segundo o analista Edward Moya, da Oanda. Entretanto, para a CMC Markets, com os estoques subindo pela segunda semana seguida, as preocupações do mercado se voltaram mais para os temores de uma possível desaceleração econômica nos Estados Unidos do que com o que acontece na China.
Entretanto, o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) diz que a previsão é positiva para a demanda no segundo semestre, já que "a reabertura da economia chinesa pode desencadear uma grande onda de demanda reprimida". No "curtíssimo prazo", porém, o aumento dos casos de covid-19 no país fez com que os estoques da commodity aumentassem, influenciando na quantidade da oferta.
Em relatório enviado para clientes, a Wells Fargo (NYSE:WFC) afirmou que espera uma ligeira maior resiliência da economia global em 2023, com a melhora impulsionada também pelo fim da política de 'covid zero' na China.
*Com informações da Dow Jones Newswires.