Investing.com - Preços do petróleo oscilavam entre ganhos e perdas nas negociações desta segunda-feira na América do Norte, já que o mercado pesava a extração norte-americana frente aos esforços de grandes produtores para cortar a produção e reduzir o excesso global.
O contrato com vencimento em junho do petróleo bruto West Texas Intermediate perdia US$ 0,10, ou cerca de 0,2%, às 9h40 (horário de Brasília) e tinha o barril negociado por US$ 46,14. A referência norte-americana chegou ao seu valor mais baixo desde14 de novembro, US$ 43,76, na sexta-feira.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em julho na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdiam US$ 0,13 e o barril foi negociado a US$ 48,97. Na sexta-feira, a referência mundial atingiu US$ 46,64, nível não visto desde 15 de novembro.
O petróleo subiu mais de 1,5% durante o horário de negociações na Ásia devido a expectativas de que o corte da produção conduzido pela OPEP será estendido para o segundo semestre do ano.
Em novembro do ano passado, a Opep e outros produtores, incluindo a Rússia, concordaram em cortar cerca de 1,8 milhão de barris por dia da produção de petróleo entre janeiro e junho, mas a ação teve pouco impacto nos níveis dos estoques até o momento.
A decisão final se o pacto será ou não estendido para além de junho será tomada pelo cartel petrolífero em 25 de maio.
O petróleo estava sob forte pressão nas últimas semanas em meio a receios de que a crescente recuperação na produção de shale oil nos EUA possa afetar os esforços de outros grandes produtores para reequilibrar o movimento de demanda e oferta global.
Preços do petróleo tiveram perdas de 6% na semana passada, a terceira semana de queda, marcando a maior sequência de perdas desde novembro.
Exploradores de petróleo nos EUA aumentaram o número de sondas pela 16.ª semana seguida, conforme dados da Baker Hughes, prestadora de serviços de energia, divulgados na sexta-feira.
A contagem de sondas nos EUA aumentou em 6 para 703, ampliando uma recuperação de 11 meses na atividade de extração e chagando ao nível mais alto desde agosto de 2015, indicando que mais ganhos na produção doméstica estão a caminho.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), contratos futuros de gasolina com vencimento em junho se mantiveram estáveis a US$ 1,511 o galão, ao passo que contratos futuros de óleo de aquecimento com vencimento em junho se fixavam em US$ 1,439 o galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento em junho recuavam US$ 0,067 para US$ 3,199 por milhão de unidades térmicas britânicas.