Investing.com - O petróleo era negociado em diferentes direções nesta terça-feira, já que a redução na oferta do Canadá deu impulso ao petróleo dos EUA, ao passo que o petróleo Brent passou a cair embora o otimismo geral com o reequilíbrio do mercado continuava a dar sustentação.
O contrato do petróleo bruto West Texas Intermediate com vencimento em abril ganhava US$ 0,65, ou cerca de 1,06%, com o barril negociado a US$ 62,20 às 06h25, afastando-se da máxima de duas semanas atingida durante a noite, que foi US$ 62,64.
O contrato norte-americano teve impulso como resultado da redução do fluxo do oleoduto Keystone do Canadá, que opera abaixo de sua capacidade desde o ano passado devido a um vazamento.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em abril na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres recuavam US$ 0,23, ou cerca de 0,35%, e o barril era negociado a US$ 65,44 após terem atingido, na segunda-feira, US$ 65,90, pico de mais de uma semana.
O petróleo se fortaleceu após Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, ter dito no domingo que seu país poderia agir contra o próprio Irã e não apenas contra seus aliados no Oriente Médio, na sequência de incidentes na fronteira com a Síria.
A commodity também mantinha sustentação devido aos esforços globais atuais de corte no abastecimento. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e alguns países externos à organização liderados pela Rússia concordaram em dezembro com a extensão dos cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
No entanto, temores de que a crescente produção norte-americana poderia afetar os esforços da Opep para retirar do mercado o excesso de oferta também pesavam recentemente sobre os ganhos do petróleo.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,48% para US$ 1,773 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural avançavam 2,74% para US$ 2,628 por milhão de unidades térmicas britânicas.